PRESIDENTE
Ricardo Cavalcante diz que a parceria muito contribui para o desenvolvimento do Ceará
Por Marcelo - Em 13/12/2019 às 7:52 PM
O presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, ressaltou em seu discurso para cerca de 300 pessoas que o governador Camilo Santana tem sido um forte aliado da indústria cearense, um verdadeiro parceiro na defesa dos interesses do setor produtivo, contribuindo para o desenvolvimento do Estado.
E que o empresariado tem de fazer a sua parte, não podendo ficar à margem dos fatos. “Daí, não abrirmos mão de estarmos presentes em todas as discussões e debates pertinentes ao setor produtivo. Acreditamos que somente com a indústria forte, o comércio e os serviços atuantes, transporte e cooperativas pujantes, seremos capazes de promover o desenvolvimento do nosso Estado”, disse.
Cavalcante afirmou que tem procurado internacionalizar a produção cearense, tanto que em pouco mais de três meses à frente da FIEC, já recebeu os embaixadores dos Estados Unidos, Vietnã, China, Argentina, Bélgica, Luxemburgo, dentre outros, devido ao momento ímpar pelo qual o Ceará atravessa.
Lembrou que segundo a CNI, a indústria nacional representa 21,2% do PIB brasileiro, arrecada 34,2% de todos os tributos federais e gera 9,4 milhões de empregos. “Não podemos nos abster de discutir e de apoiar as reformas tributária e administrativa que virão, como veio a reforma da Previdência”, sinalizou.
No quesito de energias renováveis, além de lançar o novo Atlas Eólico e Solar do Ceará, junto com o governador, disse que as torres eólicas usam o anemômetro, que mede e registra a velocidade dos ventos. E todos os anos esses equipamentos são remetidos à Europa, para calibragem e revisão.
“Vendo nisto uma oportunidade, no dia 6 de janeiro estaremos viajando para Portugal, para discutirmos a Economia do Mar e visitar a Universidade do Porto, com a qual pretendemos firmar uma parceria, para a instalação de um laboratório de revisão desses anemômetros, aqui no nosso Senai”, destacou o presidente da FIEC.
Para finalizar, disse que 2020 deverá ser um ano para ficar na história. “Estamos findando 2019 com uma taxa de juros que caiu para 4,5%. O País melhorou, mudou, mas é verdade que ainda precisamos diminuir o nível de desemprego, para que possamos ampliar a produção e retomar o crescimento da indústria”, concluiu Ricardo Cavalcante.