Reveillon de Fortaleza deu boom na economia e no tutrismo da cidade.

Depois do grandioso Revéillon de Fortaleza, que se consolidou como o segundo maior do Brasil, o Observatório do Turismo realizou um levantamento prévio, divulgado na manhã desta quinta-feira (16) pela Secretaria do Turismo de Fortaleza (Setfor), em que revela os impactos econômicos do período. De acordo com os dados, a cidade recebeu 650 mil turistas e gerou R$ 1,8 bilhão para os cofres públicos, superando a estimativa da prefeitura, que era de R$ 1,6 bilhão. Além disso, o gasto dos turistas per capita, de 1 a 8 de janeiro, foi de R$ 2.735.

Erick Vasconcelos, secretário executivo da Setfor.

De acordo com o Secretário Executivo do Turismo de Fortaleza, Erick Vasconcelos, a ideia dessa pesquisa é fomentar em dados, a importância de um evento dessa magnitude para o turismo e economia da cidade. Além disso, ela serve de termômetro, para que o prefeito Roberto Cláudio possa comprovar o grau de satisfação do turista e do fortalezense. “De 700 entrevistas, 80% foram com turistas e 20% com fortalezenses. Além disso, 56,56% ficaram mais de sete dias na cidade e 39% já haviam passado a festa em Fortaleza anteriormente” detalha.

Outro ponto relevante da pesquisa diz respeito a origem dos turistas internacionais, cuja maior parcela é proveniente de Portugal (32%), Itália (26%) e Holanda (11%). Outros países como França, Alemanha, Espanha, Argentina, Colômbia, Uruguai e Chile também constam nas estatísticas, com números de variam de 3% a 8%. Já nacionalmente, o maior número de visitantes em terras alencarinas foi de paulistas, com 20,3%, seguido de baianos, com 8,6%, e paraenses, com 8,2%. O levantamento especificou, ainda, que 12% dos turistas permaneceram de 1 a 3 dias na capital, 13% de 3 a 4 dias, 19% de 5 a 6 dias e 56% por mais de 7 dias.

Vasconcelos ressalta, ainda, que até o final do mês janeiro haverá novos dados sobre essa pesquisa. “A empresa licitada para ser responsável pelo Observatório do Turismo contratou o pesquisador Robert Smith, que está analisando e compilando os dados, que, dentre outras coisas, vão nos permitir saber a quantidade de empregos gerados na rede de bar e restaurantes, hotelaria, e outros segmentos”, destaca.