Capacidade de Planejamento

Pesquisa da CNDL/SPC Brasil aponta que 48% dos brasileiros não controlam o próprio orçamento

Por Gabriela - Em 30/01/2020 às 10:32 AM

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48% dos consumidores brasileiros não controlam o próprio orçamento, segundo pesquisa da CNDL/SPC Brasil. (Foto:Divulgação).

Desejo de muitos, realidade de poucos. Manter a situação financeira em equilíbrio é, certamente, o que almeja a maioria das pessoas, no entanto, para alcançar essa meta é necessário ter muita disciplina, autocontrole, e claro, capacidade de planejamento. Será que a população brasileira consegue administrar bem o seu orçamento mensal?!

De acordo com um levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em todas as capitais, quase metade (48%) dos consumidores brasileiros não controlam o seu orçamento, seja porque confiam apenas na memória para anotar despesas (25%), não fazem nenhum registro dos ganhos e gastos (20%) ou delegam a função para terceiros (2%).

Segundo o levantamento apontou, mesmo entre aqueles que realizam um controle efetivo de suas finanças (52%), a frequência com que anotam e analisam suas despesas não é a adequada. Outro indicador que chama atenção, é que a maioria, cerca de 39%, vai registrando os gastos pessoais conforme eles ocorrem, já outros 27%, só anotam após o fechamento do mês. Ou seja, complica, e muito, manter a organização.

Além dos fatores, a pesquisa abordou também as principais justificativas relatados pelos entrevistados, em que, 20% deles relataram “confiar nas contas de cabeça”, 16% reconhecem que falta disciplina, e outros 16% alegaram não ter um rendimento fixo.

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Marcela Kawauti. (Foto: Divulgação)

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o consumidor que entende e domina a relação de receitas e despesas está menos vulnerável a se endividar com empréstimos ou ter que recorrer ao limite do cheque especial. “O consumidor que se planeja está mais preparado tanto para traçar planos de longo prazo, como para agir em uma situação de imprevisto, como um gasto inesperado de alto valor ou a perda do emprego”, afirma a economista.

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