COMÉRCIO VAREJISTA
Assis Cavalcante defende a ampliação do horário de atendimento das lojas
Por Marcelo - Em 16/07/2020 às 4:39 PM
Fortaleza deve ingressar na Fase 4 do plano de retomada econômica na próxima segunda-feira (20), dia 20, devido à queda consistente dos índices de infecção pelo novo coronavírus. Por isso, o presidente da CDL de Fortaleza, Assis Cavalcante, defende que o horário de funcionamento das lojas de rua e dos shoppings da Capital seja ampliado, diante do cumprimento das medidas de segurança sanitária por parte dos comerciantes.
Hoje, as lojas de rua ficam abertas das 10 às 16 horas, e as dos shoppings, das 12 às 20 horas. “Nós estamos estudando com o governo a possibilidade de ampliação, mas tudo só será feito com toda responsabilidade e toda segurança para que nós possamos vencer e chegar na quarta fase”, afirmou. Ainda de acordo com o empresário, a ampliação do horário de funcionamento seria necessária para aquecer mais as vendas, gerando empregos e renda.
Ele ressaltou que no comércio varejista os protocolos adotados pelos lojistas, em conjunto com colaboradores e clientes, têm contribuído para que o setor avance todas as fases sem retrocessos. “Estamos fazendo todo o esforço na higienização frequente das lojas, os empregados estão utilizando os EPIs e os consumidores são orientados a usar máscaras dentro e fora das lojas e limpar as mãos com álcool em gel”, disse.
Um levantamento feito pela CDL de Fortaleza aponta que 82 mil pessoas estão circulando pelas ruas do Centro diariamente. Antes da pandemia, esse número chegava a 350 mil. Apesar de ser apenas 25% do total de consumidores habituais, Assis revela que a conversão em compras tem sido mais efetiva.
Já no caso dos shopping centers, segundo Assis Cavalcante, essa conversão tem sido bem mais tímida. Para aumentar esse fluxo, o líder cedelista sugere que as praças de alimentação funcionem no mesmo horário das lojas. Hoje, elas só funcionam até às 16 horas, mesmo horário estipulado para os restaurantes. “Essa medida é necessária porque é a forma de atrair o consumidor e gerar a venda. O público que vai para o restaurante acaba consumindo os produtos das lojas”, completou Assis Cavalcante.
O avanço do plano de retomada das atividades econômicas e comportamentais no Ceará depende de critérios sanitários, econômicos e sociais. Desde o dia 1º de junho, quando o Estado entrou na chamada fase de transição, Fortaleza tem cumprido todos os requisitos, como redução dos casos e das mortes por Covid-19 de forma consistente, o que deve contribuir para a decisão governamental.