Tecnologia, turismo e educação
Deputado Eduardo Bismarck fala sobre a importância da tecnologia e aponta aspectos para a retomada da economia cearense
Por Pompeu - Em 31/08/2020 às 10:56 AM
Coordenador da Bancada do Ceará no Congresso Nacional e presidente da Frente Parlamentar da Inteligência Artificial, o Deputado Federal cearense Eduardo Bismarck é um dos parlamentares mais influentes e respeitados do Estado. Sua juventude, seu raciocínio rápido e sua maneira acessível de lidar com todos, fazem de Eduardo referência da nova política. De acordo com ele, seu mandato sempre teve três eixos muito bem estabelecidos: novo pacto federativo, turismo e educação. “Essas eram nossas plataformas de campanha e estamos dando toda a atenção a elas por compromisso e respeito ao eleitor e a minha própria história”, afirma.
Segundo ele, o turismo e o serviço são algumas das principais vocações da nossa economia. “Sem desmerecer nenhum outro setor, uma nova vaga para o trabalhador economicamente ativo no turismo é gerada com uma velocidade maior e num custo menor do que em uma indústria física instalada”, aponta Eduardo. E, segundo ele, o turismo não se restringe apenas ao litoral, existe o turismo religioso em Juazeiro do Norte, a gastronomia caprina em Tauá, as serras, a Gruta de Ubajara, entre tantas outras. “O dinheiro pago no serviço de turismo não é limitado a um salário mínimo, ele pode ser maior em épocas distintas, geralmente, vem de economias externas e ficam na economia local, impulsionando, assim, um destino e os que lá vivem”, analisa.
A educação, outro pilar fundamental de seu trabalho, é, conforme explica o deputado, o único e o mais eficaz caminho para que o nosso Brasil se torne, definitivamente, um país de ponta. “Podemos citar o exemplo dos Tigres Asiáticos. Tenho orgulho de morar em um estado que é exemplo para todo o País nessa área, graças às gestões dos governos Cid Gomes e Camilo Santana. É nossa obrigação dar continuidade e investir cada vez mais em educação. Em especial, na Educação Básica, onde educa a criança desde a mais tenra infância”, revela Bismarck.
Eduardo aponta que o desafio agora, face ao mundo pós-pandemia, especialmente, como Presidente da Frente Parlamentar da Inteligência Artificial, é fazer com que essas pautas se adaptem de maneira saudável e soberana às novas tecnologias, usando a tecnologia a nosso favor, como também, ajudando na interação da tecnologia com diversas outras áreas como: segurança, saúde, agricultura, desenvolvimento e bem-estar.
Retomada da economia cearense
Eduardo Bismarck afirma que, nesse momento, é primordial criarmos novos protocolos e costumes para as mais variadas modalidades de negócios da economia, até que tenhamos uma vacina eficaz, e mesmo visando evitar surpresas desagradáveis no futuro. “Na minha opinião, dois aspectos vão caracterizar o ‘novo normal’: primeiro novos costumes e procedimentos, e, segundo, a presença crescente da tecnologia em nossas vidas trazendo facilidades através de inteligência artificial avançada”, diz.
O parlamentar reforça, ainda, que muitas oportunidades também estão surgindo dessa crise. Sendo assim, é importante que tanto o trabalhador comum, quanto o empreendedor sejam mais perspicazes nesse momento para partirem na frente, estudando cenários futuros e se adaptando a novas realidades. “Não podemos esquecer que a tendência mundial pré-pandemia é a do uso e consumo consciente. Com esse sentimento de conscientização social e solidariedade caracterizada no uso da máscara, vejo que já agora nessa retomada, mesmo tímida, a tendência de uso e consumo consciente parece ter se acentuado de forma exponencial, pois, o cidadão exige garantias de segurança de saúde para si e para os envolvidos no negócio”, diz.
Eduardo exemplifica: “Imagino que turistas em grandes fluxos não irão se aventurar a visitar destinos ou estabelecimentos que não estejam adequados às normas sanitárias, ou, de onde se tenha notícia de elevado nível de contaminação por qualquer tipo de doença. Da mesma forma, a sociedade não aceitará empresas que fujam desse padrão de ‘novo normal’, promovendo boicotes ou cancelamentos. Outro exemplo importante é o setor do entretenimento, que se adaptará para novas possibilidades”. E finaliza: “Portanto, quanto antes consolidarmos o ‘novo normal’ em nossas vidas, mais rápido iremos retomar os negócios, e, consequentemente, a economia. O tempo do ‘fica em casa’, salvo novo surto, já passou”.