A nova vacina BNT162, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e o laboratório alemão BioNTech, deverá chegar ao Brasil com um valor diferenciado, com o custo abaixo do que será cobrado para países ricos. Isso deverá facilitar o acesso à aquisição de um volume maior por parte do Ministério da Saúde, a fim de combater de maneira mais abrangente a pandemia de Covid-19.

Vacina da Pfizer/BioNTech terá três faixas de precificação                                Foto: Divulgação

Segundo um comunicado da companhia deverão ser três faixas de preços – uma para países ricos, outra para aqueles em desenvolvimento (caso do Brasil) e a terceira para países mais pobres. A ideia é “garantir a equidade modo que todos os países possa ter acesso à nossa vacina”, ressaltou a nota da Pfizer.

A vacina está baseada em trechos do RNA do novo coronavírus e produz uma proteína que atuará sobre o conector do Sars-Cov-2 às células das pessoas infectadas, desencadeando uma reação de defesa do organismo, combatendo a ação do vírus. Os testes com a vacina estão na fase 3 de desenvolvimento, com eficácia de 90% das análises.

Outras vacinas também estão em fase adiantada de estudos clínicos, como a chinesa Sinovac (em parceria com o Instituto Butantan); a da Univesidade de Oxford e laboratório AstraZeneca (ligada à Fiocruz), e a Janssen, da norte-americana Johnson & Johnson.