IMUNIZAÇÃO SIMULTÂNEA NOS ESTADOS

Pazuello diz que Governo deve priorizar primeira dose da vacina na maior parte da população para frear avanço da Covid

Por Marcelo - Em 11/01/2021 às 6:10 PM

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta segunda-feira (11) que o programa de vacinação contra a Covid-19 a ser implementado pelo Governo Federal pode priorizar a aplicação da primeira dose no maior número possível de pessoas, antes que se inicie a aplicação de uma segunda dose. E que a imunização será iniciada de maneira simultânea em todos os estados.

Segundo o ministro, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca, cuja produção será feita pela Fiocruz no Brasil, possui eficácia de 71% com a aplicação da primeira dose. “Com duas doses você vai a 90%”, disse Pazuello.

Ministro disse que a imunização será simultânea nos estados                    Foto: Divulgação

“Talvez o foco seja não na imunidade completa, mas na redução da contaminação”, afirmou o ministro, explicando que com uma primeira dose a ideia é de que a pandemia vá “diminuir muito”. Após essa redução nas contaminações é que se começaria a aplicação da segunda dose.

As declarações foram dadas em Manaus, onde o ministro se reuniu com o governador do Amazonas, Wilson Lima, para discutir medidas de enfrentamento à pandemia diante do avanço da doença no Amazonas. Na média dos últimos 14 dias, houve alta de 72% nas contaminações e 80% nas mortes, segundo os dados do governo estadual.

Em sua fala durante o encontro com o governador do Amazonas, Pazuello voltou a afirmar que a vacinação terá início simultâneo em todas as unidades da Federação, “no dia D e na hora H”. O ministro não deu data específica, mas disse que os brasileiros estarão sendo vacinados “três a quatro dias” após a aprovação do uso emergencial de qualquer vacina pela Anvisa.

Ele convocou prefeitos a deixarem salas de imunização e depósitos refrigerados prontos para serem acionados logo após a aprovação de um imunizante. Pazuello acrescentou ainda que cada estado precisa ter um plano de imunização próprio preparado, devido às peculiaridades logísticas locais.

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