PREJUÍZOS ACUMULADOS
Fecomércio-CE demonstra insatisfação com prorrogação do lockdown no Estado
Por Marcelo - Em 05/04/2021 às 5:49 PM
O Sistema Fecomércio Ceará demonstrou toda a sua insatisfação nesta segunda-feira (5), com a decisão do Governo do Ceará em prorrogar, durante toda esta semana, o lockdown no Estado, impedindo a reabertura do setor do comércio de bens, serviços e turismo.
“Compreendemos a gravidade da crise sanitária e reconhecemos o esforço do Executivo estadual em combater os avanços dos casos de Covid-19. Mas não podemos fechar os olhos para a realidade da crise econômica e os impactos no setor do comércio, responsável por mais de 70% do PIB estadual”, afirmou um trecho da nota da entidade.
Alegou, ainda, que a pesquisa Confiança e Intenção de Compra do Consumidor, realizada pelo IPDC, revelou que os consumidores estão menos confiantes, com índice de 96,8%, o menor desde julho do ano passado. E que isso acaba refletindo, diretamente, no consumo.
A Fecomércio-CE ressaltou, ainda, que não bastassem as perdas de faturamento provocadas pela pandemia em 2020, os empresários realizaram fortes investimentos em equipamentos e medidas de segurança, visando atender os protocolos de funcionamento. Agora, são novamente penalizados, e os incentivos recebidos são muito desproporcionais aos prejuízos acumulados.
“A Fecomércio, cumprindo a sua missão de defender o setor, apresentou ao Governo do Estado um conjunto de medidas justas, que possibilitem o funcionamento do comércio e, ao mesmo tempo, evitem a aglomeração, além de dados que comprovam que a reabertura do comércio formal não foi a causa do aumento de no número de casos de Covid-19”, ressaltou outra parte.
Por fim, lembrou que o setor comercial defende a implantação de medidas rígidas de controle sanitário, que garanta o exercício da atividade econômica essencial à sobrevivência das famílias. “A Federação do Comércio permanece à disposição para contribuir e dialogar na construção de medidas planejadas e efetivas, que possam garantir a saúde das pessoas e a manutenção dos seus empregos”.