Com atuação dinâmica e sempre buscando melhorias para o setor industrial cearense, o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante, esteve reunido nesta quinta-feira (8) com André Pepitone, diretor-geral da Aneel, para discutir a preocupação dos industriais do Ceará e do Nordeste, quanto a possíveis reajuste tarifários de energia elétrica na região.

Ricardo Cavalcante diz que aumento trará grandes dificuldades                       Foto: Divulgação

Durante o encontro, Ricardo Cavalcante ressaltou a apreensão do empresariado com relação às projeções da ordem de 17,6% no aumento do valor tarifário da energia no Nordeste. “Elas são insustentáveis, considerando a situação em que a maioria das empresas se encontram, ocasionada pela pandemia. Além das grandes dificuldades que o setor produtivo irá ser submetido de forma adicional, caso não se consiga uma solução para o problema”, afirmou.

O diretor da Aneel relatou dos trabalhos que têm sido feitos pela agência reguladora no tema tarifário, demonstrando as principais causas de previsões expressivas. “Elas estão vinculadas a questões como a variação cambial, a correção dos custos da distribuidora pelo IGPM, o cenário hidrológico adverso, que requer mais acionamento de usinas termelétricas, entre outras”, disse.

A Aneel se mostrou aberta ao diálogo com o setor industrial para a busca de uma solução plausível que leve em consideração os questionamentos colocados pelos representantes das empresas envolvidas no processo industrial brasileiro, que têm sofrido fortes impactos por causa da pandemia.

Também participaram da reunião Sandoval Feitosa, Elisa Bastos e Davi Antunes, todos da diretoria da agência reguladora; Luís Carlos Queiroz, presidente do Sindienergia-CE; Joaquim Rolim, coordenador do Núcleo de Energia da FIEC; Jurandir Picanço, consultor do Núcleo de Energia e presidente da Câmara Setorial de Energias Renováveis do Ceará da FIEC.