Renault Kwid: o baixinho está voltando e com sede de vendas!
Por Admin - Em 02/03/2018 às 11:13 AM
Aos poucos, a promessa francesa retorna para a missão de sua vida: desbancar o Onix da GM. Que aqui entre nós, “pense numa tarefa espinhosa!”. É bom lembrar que depois de muito alarde e a estreia como segundo carro mais vendido no ranking de setembro, de 2017, o baixinho despencou para fora do “top 10” nos meses seguintes. A razão? A montadora afirma que as causas foram devido a problemas de produção (que geraram dois recalls) e atrasos na entrega a clientes.
Atualmente as vendas parecem estar normalizadas, inclusive para frotistas, e elas começam a retomar o embalo, ressalta a fabricante. E a companhia parece que está certa, pois 4.505 unidades no Brasil foram emplacadas em fevereiro de 2018, colocando-o em quinto lugar.
Na Jangada Renault, uma das revendedoras da marca, em Fortaleza, o Kwid custa R$ 29.990. Quem o deseja mais completo, com todo o conforto e tecnologia possível, ele sai por R$ 36.990.
Quem é a aposta da Renault
É um carro genuinamente de cidade, de grandes cidades. Seu visual aventureiro e chancela de SUV tem apelo emocional e não prático. Na cidade ele resolve muito bem, pois por ser pequeno e estreito, é muito fácil para ele encontrar uma vaga. Por dentro ele é apertado. Quatro pessoas viajam com dignidade, com folga. Por ser um carro diminuto, os 290 litros do porta-malas surpreendem.
O acabamento é normal como em outros carros de entrada e mesmo que seja possível aplicar couro sintético parcial nos bancos e a tela do multimídia denunciar sofisticação, o Kwid é um carro franciscano.
Motor e transmissão
A unidade três cilindros 1.0 de 70 cv é a mesma que equipa o Kwid na Índia e inferior ao motor Nissan 1.0 de 82 cv que equipa Sandero e Logan. Em piso plano o motorzinho resolve bem, pois a transmissão tem relações curtas e ele enche rápido.
E como a relação de marchas privilegia a entrega de torque e a cavalaria é baixa, o Kwid é um carro que leva a vida dentro da lei e dificilmente consegue superar a barreira dos 120 km/h. E com toda sinceridade, não convém tentar ir além disso.
Bebe pouco?
O Kwid tem seu ponto forte a economia, muito em função do seu baixo peso, abaixo dos 800 kg. Abastecido com gasolina, a unidade testada registrou média de 15,9 km/l no trajeto combinado entre urbano e rodoviário.
Suspensão e freios
A suspensão utiliza conjunto McPherson na frente e eixo rígido atrás. Por ser um carrinho com altura livre elevada e pouca largura, o Kwid tende a pender nas curvas sob efeito da força centrífuga. Até mesmo em conversões de baixa velocidade, ele tende a espalhar um pouco. Além disso, é uma suspensão que soca muito, qualquer depressão invade a cabine. Já os freios utilizam disco sólido na frente e tambor na traseira.
Pontos positivos
Ótimo preço, consumo, conteúdos das versões, estilo, espaço para bagagem.