CIPP quer movimentar 50 milhões de toneladas em 20 anos

Por Admin - Em 27/06/2019 às 6:59 PM

A assessora da presidência do CIPP S/A, Débora Memória, destacou, no III Think Tanks Meeting, que o Porto do Pecém deverá chegar à movimentação de 50 milhões de toneladas de cargas gerais nos próximos 20 anos.

Lembrou que este ano serão concluídas as obras da segunda ponte de acesso ao Tmut e o nono berço de atracação do porto. E que a média anual de movimentação teve um crescimento de 24% nos últimos quatro anos, saindo de pouco mais de 420 mil toneladas (t) em 2015, para 1.477.885 t no ano passado

Ela compareceu ao evento em substituição ao presidente do CIPP S/A, Danilo Serpa, que está participando de um evento internacional que envolve o setor portuário, na Europa.

Débora acredita que inúmeras oportunidades de negócios deverão surgir, nos próximos anos, em especial devido à parceria estabelecida com o Porto de Roterdã, no ano passado. “Ela surgiu da necessidade de trazermos novos empreendimentos para o Pecém, bem como o seu potencial de crescimento e aumento de nossa participação no mercado portuário internacional”, disse.

A assessora do CIPP S/A destacou que com a parceria estabelecida com Roterdã, a ideia é que o Porto do Pecém passe a ser autossustentável e tenha condições de fazer seus próprios investimentos, sem a utilização dos recursos públicos do Estado.

O CIPP S/A abrange, além do Porto do Pecém, a ZPE-Ceará e a zona industrial situada naquela região, com diversas empresas já instaladas e muitas outras que devem ali se instalar nos próximos anos, o que ajuda na relação com investidores.

Hoje o porto já possui dois portêineres, guindastes especiais para movimentação de contêineres e já está sendo planejada a aquisição de um terceiro, tendo em vista o aumento das demandas que estão ocorrendo no terminal. 

E destacou que as ações ali desenvolvidas devem trazer fortes impactos, em breve. “Os projetos do Porto do Pecém podem resultar uma grande diferença para o nosso Estado e a nossa região, nos próximos anos”, finalizou Débora Memória.

Há, ainda, um projeto de tancagem na região do Pecém, em um novo modelo, que teria um operador que recebia o combustível, armazene e distribua para qualquer empresa distribuidora que tenha interesse em comercializar esse produto, podendo trazer uma economia fantástica para o Estado.

Porto do Pecém tem aumentado a movimentação de mercadorias de maneira significativa

Foto: Divulgação

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