Aniversário deste Ícone Cultural
Fundação Edson Queiroz divulga acervo de Raquel de Queiroz disponível na Biblioteca da Unifor
Por Gabriela - Em 17/11/2021 às 11:33 AM
Neste dia 17 de novembro, data em que se comemoraria o 111º aniversário da escritora cearense Rachel de Queiroz, a Fundação Edson Queiroz decidiu prestar uma singela homenagem a ela, que é ícone cultural, divulgando alguns de seus trabalhos disponíveis na Biblioteca Central da Universidade de Fortaleza.
Confira abaixo alguns dos títulos abaixo:
“Mandacaru” (1928)
Escrito ainda na juventude de Rachel – quando a escritora tinha apenas 17 anos –, “Mandacaru” é uma coletânea de poemas manuscritos que guarda muito de seu futuro na literatura; em seus versos, ela experimenta seu estilo de escrita e traz personagens e temas que revisitaria posteriormente em outros trabalhos.
“Serenata: Poesias” (1927-1930)
Esta coletânea traz poemas originalmente publicados em jornais e revistas cearenses na segunda década do século XX. Neles, Rachel explora em poesias líricas os costumes da época, em especial a vida e as pessoas que a cercavam no sertão do Estado.
“O Quinze” (1930)
Em seu primeiro romance e obra mais conhecida, Rachel de Queiroz constrói uma narrativa ambientada na grande seca de 1915, vivida por ela durante a infância. Na trama, são apresentados personagens como o vaqueiro Chico Bento e sua família; Vicente, rústico criador de gado, e Conceição, uma jovem culta que por ele se apaixona.
“O Menino Mágico” (1969)
Nesta obra infanto-juvenil que trouxe à Rachel o Prêmio Jabuti, os jovens leitores conhecem Daniel, uma criança com o poder de viajar para lugares incríveis enquanto está dormindo. Ele se junta a Jorge, seu primo muito inteligente, para tentar ganhar um prêmio em um programa de TV – o que acaba em muita confusão.
Obras com dedicatória à Rachel de Queiroz presentes na Biblioteca Central Unifor:
– “A bagaceira” – José Américo de Almeida (1928);
– “Canções” – Mário Quintana (1946);
– “Uma pedra no meio do caminho: biografia de um poema”- Carlos Drummond de Andrade (1947);
– “Poesias” – Manuel Bandeira (1951);
– “Palavras à juventude” – Humberto de Alencar C. Branco (1964);
– “Dizem que os cães veem coisas” – Moreira Campos (1987).