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A economia nossa de cada dia
Por Admin - Em 29/11/2021 às 2:03 PM
Pequenas e microempresas: motor produtivo, sim.
Quem pensar que a economia brasileira se sustenta sobre os pilares magníficos das multinacionais bilionárias, engana-se redondamente. Nossa Main Streat (jargão do economês para a economia real) é o motor do setor produtivo. No cotidiano de cada um de nós. Commodities, dólar, agropop-tech-tudo? Não dão conta sozinhos do Continente Brasil e todas as suas imensas desigualdades – social, escolar, de gênero, raça e orientação sexual. Por isso, a coluna abre a segunda-feira com balanço sobre quem realmente gira a roda: pequenas e microempresas. O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, cresceu 29,5% em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2020. De acordo com o índice, foram os micro e pequenos negócios aqueles que mais demandaram pelo recurso, marcando alta de 30,5% na relação interanual.
MPEs são a maior parte das empresas do País…
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, “as MPEs, que equivalem a maior parte das empresas do país, apresentam um crescimento expressivo que se deve, principalmente, às medidas do governo que incentivam o acesso ao crédito para a retomada econômica”. Isso porque os negócios desse porte ainda sentem o impacto da pandemia no fluxo de caixa e precisam contar com ajuda financeira para fechar as contas e, aos poucos, recuperar o nível de vendas, explica o economista. Na comparação ano a ano (out/21 x out/20), a análise revelou que os negócios do segmento de Serviços lideram a procura por crédito no mercado, com expansão de 42,0%. Em seguida estão as Indústrias, que marcaram aumento de 23,0%. De acordo com o economista, “o encarecimento de muitos insumos e a proximidade das festas de final de ano, fazem com que essas empresas, a fim de suprir as demandas de consumo, utilizem mais o crédito para manter e até elevar suas linhas de produção”.
Formação necessária no novo mercado.
O crescimento de novos investidores entre millennials – e daqui a pouco até os e zennials – é uma realidade. A educação financeira vem na esteira desse movimento. A formação em Finanças ofertada pela Unifor tem duração prevista de quatro anos. Nesse período, os alunos têm a oportunidade de transitar por diversos assuntos. “Cenários Econômicos, Avaliação de Investimentos, Inteligência de Dados, Análises Técnicas, Análises Fundamentalistas, Finanças Corporativas, Finanças Pessoais, enfim, são vários segmentos da atividade de Finanças, onde eles serão preparados para atuar”, especifica Martins. Ele informa que a graduação conta com uma estrutura curricular que põe à disposição dos alunos conteúdos de teoria combinada à prática, ambas conduzidas em sala por professores gabaritados. “São profissionais do mercado, mas que também têm na sua bagagem o rigor técnico. Durante o curso, os alunos terão a oportunidade de ver assuntos com professores do mais alto nível e que também tem atuação no mercado”, ressalta à coluna.
Emprego e renda? Tem.
As oportunidades de empregabilidade também são um outro fator que estimula o interesse na área. O próprio mercado envia esses sinais o tempo todo. Estão nos anúncios envolvendo fusões e aquisições, projetos de ofertas de abertura de capital (IPO) das empresas, entre outros movimentos. São operações que ajudam a aquecer a área de finanças no mercado de trabalho. Em 2020, por exemplo, 28 IPOs foram abertos na bolsa de valores brasileira, a B3. E esses números continuam crescentes. Isso amplia a possibilidade de retorno na carreira em Finanças, especialmente quando se tem uma formação de excelência. Educação financeira é palavra de ordem para este e os próximos anos. Tanto que o Governo do Ceará instituiu disciplinas da área no Ensino Médio, da rede pública de educação do Estado.
Mas qual é o perfil?
Para Allisson Martins, o curso de Finanças é voltado para aquelas pessoas que têm interesse em trabalhar na área financeira, seja em empresas privadas ou públicas. No entanto, ele destaca que a maior procura é para as empresas privadas. “Acho que esse é o público maior de interesse, das pessoas que querem trabalhar na parte de análises de investimentos, de entender como é que funcionam os principais instrumentos financeiros, as principais aplicações financeiras, como ações, fundos imobiliários, os chamados ETFs (Exchange Traded Funds), BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são oportunidades de investimentos no mercado”, ele explica. O perfil de quem quer atuar na área também é bem característico: o candidato tem que gostar de números. É necessário entender a economia; querer saber como estão se comportando as atividades econômicas de comércio, indústria, serviços, agropecuária e suas relações econômicas. Assim como câmbio, juros e o que isso implica no dia a dia, nos investimentos, nos resultados financeiros. “De uma forma geral, é uma pessoa que gosta de lógica, atualidades, e quer entender como funciona o sistema financeiro, e explorar as múltiplas possibilidades de atuação no mercado financeiro. As pessoas que têm interesse em trabalhar com Finanças possuem esse perfil”, finaliza o coordenador do curso.
Semana começando… qual o menu?
Segunda-feira é dia de planejar. E quem tem investimentos a fazer pode estar, neste momento, se perguntando “o quê?” “quando?”, “onde?” e “por que?”. Como não temos respostas para tudo – ninguém tem – valem duas dicas: 1) a própria sensibilidade e conhecimento de seu perfil em relação às opções que o mercado oferece; 2) a confiança de analistas preparados tecnicamente para isso. Desde o seu gerente de banco, até o mentor de aplicações. Hoje, a coluna dá a dica enviada pela XP Investimentos. Criptoativos. Sempre lembramos, por aqui, que estes investimentos são de alto risco. Sem lastro algum. Virtualidade pura. Porém, é uma opção. Simples assim. E é verdade que o surgimento do Bitcoin abriu caminho para uma nova classe de ativos que engloba não só criptomoedas. Mas diversos outros produtos digitais com diferentes propósitos (e grande potencial de valorização). Em comum, são uma indústria tão impactante quanto a internet, nos anos 1990. Entre as chamadas altcoins (criptos alternativas ao Bitcoin), quais devem estar na carteira do investidor que está disposto a assumir um pouco mais de risco, em busca de mais retorno? Ethereum, Cardano, Shiba Inu… ou outra? Siga sua intuição ou a indicação de um bom profissional preferido. Se sofrer de ansiedade, um relaxante muscular ajuda.