Pesquisa Nacional
Ceará tem menor taxa de desemprego do Nordeste
Por Viviane Ferreira - Em 13/05/2022 às 7:45 PM
Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira(13), a taxa de desemprego ficou estável em 26 das 27 unidades da federação no 1º trimestre, em comparação com os 3 últimos meses de 2021.
Os registros indicam que os estados com as maiores taxas de desemprego foram as da Bahia (17,6%), de Pernambuco (17,0%) e Rio de Janeiro (14,9%)
Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 11,1% no 1º trimestre de 2022, mostrando estabilidade frente ao 4º trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 12 milhões de brasileiros, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE.
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mostram o Ceará como o estado que possui a menor taxa de desemprego comparado as outras regiões do Nordeste. O índice permaneceu relativamente estável ao passar de 11,1% para 11,0% da força de trabalho local, entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre de 2022.
De acordo indicadores apresentados, o contingente de desempregados foi estimado em 419 mil pessoas, 20 mil a menos do que no trimestre anterior.
Sob a ótica setorial, as maiores baixas foram registradas na informação e comunicação (menos 42 mil postos de trabalho), agricultura (-41 mil), construção (-32 mil), alojamento e alimentação (-27 mil), cujos resultados foram atenuados pela maior oferta de trabalho nos serviços domésticos (mais 12 mil postos de trabalho), no transporte (7 mil) e na indústria (3 mil).
Perfil dos desempregados
O IBGE revelou ainda que, apesar da melhora no mercado de trabalho, o desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no primeiro trimestre de 2022. A taxa de desemprego foi de 9,1% para os homens, ante um resultado de 13,7% para as mulheres.
Para brancos (8,9%), a taxa ficou abaixo da média nacional (11,1%), enquanto que para pretos (13,3%) e pardos (12,9%) ficou acima;
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 18,3%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 5,6%.
O desemprego por faixas de idade ficou estável. As taxas mais elevadas são para jovens de 18 a 24 anos (22,8%) e de 14 a 17 anos (36,4%). Para os grupos de 25 a 39 anos (10,2%), 40 a 59 anos (7,1%) e o de 60 anos ou mais (4,3%), desemprego ficou abaixo da taxa nacional (11,1%);