Pía León – Foto: reprodução

A renomada chef de cozinha Pía León, eleita a melhor chef mulher do mundo pelo ranking 50 Best, da revista britânica “Restaurant”, está em São Paulo para participar  da reabertura do projeto “Segundas no Maní”, que havia sido interrompido em função da pandemia. Nele, os chefs Helena Rizzo e Willem Vandeven, que comandam a casa,  tem o objetivo de convidar colegas estrangeiros para cozinhar no restaurante paulistano.

León é fruto da revolução culinária peruana, que começou há 20 anos, aproximadamente, e colocou o Peru no mapa gastronômico do mundo. Anteriormente, os restaurantes que os peruanos valorizavam eram os franceses. Quando ela começou, o panorama já tinha mudado muito em função do trabalho do chef Gastón Acurio, que se tornou uma espécie de embaixador do país e de seus ingredientes.

Na bagagem desta viagem, a chef peruana trouxe ingredientes 100% peruanos, que deu a conhecer ao público paulistano no único jantar que fez na cidade, fechado e com reservas prévias, ao custo de R$ 720 per capita, com um menu de sete etapas harmonizado com vinhos de diversas procedências: do espumante brasileiro Cave Geisse, produzido em Pinto Bandeira (RS), aos franceses Chablis e Sauternes.

Desta vez, a passagem de León por São Paulo é relâmpago. Seu encontro para este “À Mesa com o Valor” ocorre durante um café da manhã na Padoca do Maní, no próprio dia do jantar. Ela está hospedada num apartamento em frente ao restaurante, do outro lado da rua Joaquim Antunes, no Jardim Paulistano.