SETOR VAREJISTA
Ceará lidera com expansão de 5,2% nas vendas do comércio no Brasil, em maio
Por Marcelo - Em 20/07/2022 às 4:02 PM
Uma excelente notícia para o comércio varejista cearense. Puxado pelo incremento de 46% nos gastos em lojas de roupas, sobretudo impulsionado pelo Dia das Mães, o Ceará fechou o mês de maio com um crescimento de 5,2% em relação a abril no consumo das classes C e D. Foi o melhor desempenho percentual do País, superando São Paulo, que registrou 5%. Os dados são da Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander focada em inclusão econômica e busca traçar o perfil do consumidor das classes de menor poder aquisitivo.
Em maio, o consumo no Ceará, além das lojas de roupas, foi puxado pelos setores de Automóveis e veículos (27%), Companhias aéreas (24%), Combustível (9%), Hotéis e motéis (7%) e Supermercado (5%). Em contrapartida, recuaram os gastos com Rede online (-39%), Diversão e entretenimento (-7%), Prestadores de serviços (-4%) e Lojas de artigos diversos (-4%).
O desempenho cearense também caminhou na contramão do Nordeste, única região onde houve uma retração de 2,4%. Entre as demais, a Sudeste registrou uma recuperação de 3,3%, seguido da Sul (+1,5%), Norte (+1,4%) e Centro-Oeste (+0,1%).
Média do País
No cenário nacional, o crescimento foi de 2% e também impulsionado pelo comércio nas lojas de roupas. Esse setor teve um incremento de 14% em decorrência das compras relacionadas em comemoração ao Dia das Mães. Os setores que mostraram altas mais significativas no consumo foram: Lojas de roupas (14%), Transporte (7%), Automóveis e veículos (6%), Lojas de artigos diversos (6%), Prestadores de serviços (6%), Combustíveis (5%) e Drogarias e farmácias (5%). Já os setores que mostraram recuo foram: Rede online (-3%), Companhias aéreas (-2%), Diversão e entretenimento (-2%) e Hotéis e motéis (-1%).
Segundo Luciana Godoy, CEO da Superdigital Brasil, a alta no consumo destas classes sociais, mesmo que pequena, mostra que a economia no varejo está se recuperando aos poucos. “O dado também foi impactado pelas compras no Dia das Mães, que geralmente traz um aquecimento ao comércio varejista. Mas percebemos que mesmo setores que não têm correlação com a data comemorativa mostraram alguma recuperação”, afirma a executiva.