Em leilão realizado nesta quinta-feira (18) na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) conseguiu vender o Bloco 3 durante a sétima rodada do Programa de Concessões Aeroportuárias, liderado pelo Aeroporto de Congonhas, por R$ 2,45 bilhões. O arrematante foi a companhia espanhola Aena Desarrollo Internacional.

Aeroporto de Congonhas deve receber R$ 3,3 bilhões em investimentos          Foto: Divulgação

Além do aeroporto situado na capital paulista, o bloco é composto, ainda, pelos aeródromos situados em Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais; Campo Grande, Corumbá e Ponta-Porã, no Mato Grosso do Sul, e Altamira, Marabá e Parauapebas, no Pará.

A contribuição inicial mínima prevista para o Bloco 3 era de R$ 740,1 milhões, portanto o valor arrecadado foi bastante superior, pois registrou um ágio de 231,02%. O investimento previsto para este conjunto de aeroportos, nos próximos 30 anos, é de R$ 5,8 bilhões, sendo R$ 3,3 bi apenas para Congonhas.

Já para o Bloco Aviação Geral, que inclui os aeroportos do Campo de Marte, em São Paulo, e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o vencedor foi o fundo XP Infra IV FIP Infraestrutura, pela quantia de R$ 141,4 milhões e ágio de 0,01%. A precisão de investimentos para esses dois aeródromos é de R$ 552 milhões.

Já para o Bloco Norte II, integrado pelos aeroportos de Belém, no Pará, e Macapá, no Amapá, o vencedor foi o Consórcio Novo Norte Aeroportos (Socicam e Dix Empreendimentos Ltda), pelo valor de R$ 125 milhões e ágio de 119,78%. A expectativa de investimentos é de R$ 875 milhões nas próximas três décadas.