A desaceleração da economia norte-americana e a deflação registrada neste mês de agosto no Brasil contribuíram para segurar as pressões no mercado financeiro nacional. Como resultado da soma destas duas situações, o dólar e a Brasil, Bolsa, Balcão (B3) fecharam próximos da estabilidade.

Dólar registrou alta de 0,24% nesta quarta-feira, vendido a R$ 5,11               Foto: Divulgação

O dólar comercial encerrou a sessão desta quarta-feira (24) vendido a R$ 5,11, com alta de R$ 0,012 (+0,24%). A cotação chegou a encostar em R$ 5,08 no fim da manhã e no início da tarde, mas voltou a operar em alta perto do fim das negociações.

Ibovespa

No mercado de ações, o principal índice da B3 fechou o pregão aos 112.898 pontos, com alta de apenas 0,04%. O Ibovespa operou com ganhos durante a maior parte do dia, mas perdeu força no meio da tarde, puxado pelo fraco desempenho das ações de mineradoras. Ele acompanhou o desempenho dos índices das principais bolsas norte-americanas, que tiveram altas pequenas: Dow Jones (+0,19%), S&P 500 (+0,30%) e Nasdaq (+0,41%).

Já na outra ponta, com resultados positivos nesta quarta, as ações ordinárias da CVC registraram alta de 11,28%; mesmo movimento registrado com os papéis do Magazine Luiza, que subiram 8,43% e da Natura, que registrou valorização de 8,33%

A divulgação de que a venda de bens duráveis nos Estados Unidos em agosto teve desempenho pior que o esperado reduziu as pressões sobre o câmbio. A desaceleração da economia norte-americana reforça as expectativas de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) aumente os juros básicos em 0,5 ponto na próxima reunião, desacelerando o ritmo de aperto monetário em relação aos dois últimos reajustes. (Com Agência Brasil)