Ceará pode exportar US$ 200 milhões, até 2021, em rochas exóticas
Por Admin - Em 15/03/2018 às 10:02 PM
O Ceará pode exportar US$ 200 milhões em rochas ornamentais – mármores; granitos e quartzitos – segundo uma projeção do empresário Carlos Rubens Alencar, presidente do Simagran-CE, filiado à FIEC.
Ele diz que, há cinco anos o Estado exportava US$ 12 milhões e, no ano passado, esse total chegou US$ 26,6 milhões. Como muitas empresas estão pretendendo vir para cá, pois as jazidas concentram-se no Ceará e Piauí, isso não é difícil.
“Hoje, o volume de pedras que é embarcado em caminhões, levado para o Espírito Santo, processado lá e exportado pelos portos daquele estado, já chega a esse total. Por isso nossa estimativa é bem realista”, disse.
Isso significa que o setor representará o quinto ou sexto lugar na pauta de exportações cearenses, num curto espaço de tempo. “O Ceará está se revelando uma grande fonte de rochas super exóticas, quartzitos, que são à base de sílica e uma resistência à abrasão muito forte”, destacou.
Estas rochas são excelentes para fazer bancadas de cozinha e os americanos adoram esse tipo de produto. Portanto, são rochas que agregam muito valor e com o advento da ZPE-Ceará, vai facilitar as exportações.
A capital cearense sediará, de 18 a 20 de abril, a quarta edição da Fortaleza Brazil Stone Fair (FBSF), no Centro de Eventos do Ceará (CEC), reunindo produtores e comerciantes de rochas exóticas, como mármores e granitos.
Deverão ser entre 45 e 50 empresas expositoras, ocupando uma área de 4.500 metros quadrados e o organizador da feira espera um crescimento de 15% tanto em expositores, quanto em volume de visitantes.
“Nosso evento está com muita divulgação no exterior, teremos uma série de palestras de nível nacional e internacional. Por isso esperamos cerca de 10 mil visitantes em nossa feira, que já está inserido no calendário mundial de rochas ornamentais”, completou Carlos Rubens.
O Ceará é um dos maiores produtores nacionais de rochas exóticas do território nacional
Foto: Divulgação