A Iguatemi anunciou que fará uma oferta subsequente de ações, o chamado follow-on, com o objetivo de arrecadar até cerca de R$ 815 milhões para financiar a operação de compra dos últimos 36% do capital do JK Iguatemi. Esta parte do negócio ainda pertencia à Adeoti Empreendimentos Imobiliários, para, agora, tornar-se dona de 100% do negócio.

Operação do JK Iguatemi, agora, pertence à companhia da família Jereissati    Foto: Divulgação

A aquisição dessa fatia adicional do shopping – anunciada na última sexta-feira por R$ 667 milhões – é estratégica para a Iguatemi, uma vez que o segmento de alto luxo registrou uma expansão em vendas de 89% no primeiro semestre, comparado com igual período de 2019, ou seja, antes da pandemia de Covid-19.

Situado na região da Vila Olímpia, uma das áreas mais nobres de São Paulo – com densidade populacional e renda per capita elevadas – a operação deve proporcionar um crescimento orgânico e sustentável da companhia pelos próximos anos. Afinal, o JK Iguatemi tem o quarto maior aluguel mensal por metro quadrado e abriga grandes grifes internacionais como Burberry, Chanel, Mocler, Prada, Saint Laurent, entre outras.

“A aquisição da participação remanescente no Shopping JK Iguatemi aumentará a exposição da companhia a um ativo já existente de alta performance, com 34.358m² de área bruta locável (ABL) e localizado em uma região com alta densidade populacional e alta renda per capita”, destacou uma nota da Iguatemi.