O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Ricardo Cavalcante, apresentou ações para a promoção do Hub de Hidrogênio Verde e as funcionalidades do Observatório da Indústria à comitiva da Marinha do Brasil, em visita à Casa da Indústria. Em duas horas de explicações, os representantes da Força Armada conheceram o projeto pioneiro de energia sustentável e o banco de dados utilizado para o fornecimento de informações imprescindíveis para o setor industrial cearense.

Almirante de Esquadra Marcos Olsen e o presidente Ricardo Cavalcante         Foto: Divulgação

Participaram da comitiva: o Almirante de Esquadra e Comandante de Operações Navais, Marcos Sampaio Olsen; o Vice-Almirante e Comandante 3° Distrito Naval, André Moraes Ferreira; o Capitão de Mar e Guerra e Capitão dos Portos do Ceará, Anderson Pessoa Valença; além dos capitães-tenentes Diego Rodrigues e Azevedo; o suboficial Uchoa e o sargento Raniere.

A apresentação foi pautada pelo tema da importância da Transição Energética e da produção do Hidrogênio Verde como combustível limpo e sustentável. Também participaram do encontro: o coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, Joaquim Rolim; o consultor de Energia da FIEC, Jurandir Picanço; o superintendente de Relações Institucionais da FIEC, Sérgio Lopes; superintendente do Sesi Ceará e diretor Regional do Senai Ceará, Paulo André Holanda, além do gerente do Observatório da Indústria, Guilherme Muchale.

Ricardo Cavalcante enfatizou que a produção do Hidrogênio Verde vai propiciar o fortalecimento de diversas cadeias produtivas verdes e mais desenvolvimento ao Ceará. “São mais de US$ 20 bilhões em memorandos já assinados com o Governo do Estado só para a implementação de plantas de H2V. Toda uma cadeia produtiva será beneficiada com esses investimentos, gerando mais empregos e renda, e contribuindo na descarbonização do planeta”, declarou.

Joaquim Rolim, explicou que o processo de produção do H2V é baseado na quebra da molécula de água e precisa de energias renováveis para sua realização, sendo o Ceará um estado com grandes diferenciais. Demonstrou que o Brasil tem um rico potencial para geração de energias limpas, fundamentais para o Hub do H2V, que somam 160 vezes o total de toda energia consumida no País. “Precisamos acelerar essa transição energética. O Brasil, o Nordeste e o Ceará têm potenciais para suprir essa necessidade a nível mundial pela competitividade existente de energia renovável abundante e barata”, explicou.

Representantes da Marinha do Brasil conheceram todas as funcionalidades do Observatório da Indústria

O gestor do Sesi e do Senai, falou sobre a iniciativa do Sistema FIEC em propiciar o modelo de transição energética para uma matriz limpa. “Até janeiro, estamos concluindo o Centro de Excelência em Transição Energética que está sendo construído na unidade do Senai da Barra do Ceará e que conta com quatro parceiros: a Giz, Maersk, Aeris e Enel. Ao mesmo tempo, o Instituto Senai de Tecnologia de Maracanaú, em parceria com a UFC e o IFCE está promovendo a qualificação profissional nessa área tão promissora”, disse Paulo Holanda.

O Comandante de Operações Navais destacou a importância do Observatório da Indústria como instrumento para o fornecimento de dados à iniciativa privada. “Acho indispensável para que possamos oferecer ao setor da indústria uma capacidade de governança aprimorada, contribuindo para o processo de decisão. Então, os dados propiciam condições para os empresários reduzirem custos. Pelo que pudemos perceber, essa é uma condição única oferecida por um equipamento como esse, contribuindo muito para o desenvolvimento da indústria”, afirmou Marcos Olsen.