MERCADO FINANCEIRO

Ibovespa fecha segunda sessão em alta e retorna ao patamar dos 112 mil pontos

Por Marcelo - Em 20/09/2022 às 7:20 PM

Um dia antes do Banco Central (BC) brasileiro e do Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, decidirem como ficarão suas taxas de juros, o principal índice da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), registrou valorização de 0,62% nesta terça-feira (20), repetindo o desempenho positivo de ontem.

Movimento da maior parte das ações negociadas na B3 foi positivo                Foto: Divulgação

Ao final da sessão de hoje, o Ibovespa encerrou o pregão aos 112.516 pontos, com um giro financeiro de R$ 26,5 bilhões. A alta de 0,62% fez com que a bolsa brasileira tivesse um movimento bem diferente das norte-americanas, que fecharam em baixa. O índice Dow Jones ficou em -1,01%, o S&P 500 em -1,12% e o Nasdaq em -0,95%.

De acordo com a análise de especialistas em mercado financeiro, o bom desempenho do Ibovespa recebeu influências diretas da queda da inflação nos últimos três meses no Brasil, provocada principalmente pela redução do preço dos combustíveis que vem sendo praticada pela Petrobras.

Enquanto isso, as bolsas nos Estados Unidos tiveram movimento negativo, devido às expectativas de que o Fed possa promover uma alta significativa nas suas taxas de juros, pois existem fortes pressões exercidas pelos mercados de habitação e de trabalho.

Câmbio

Já na contramão ao desempenho registrado na B3, o mercado de câmbio registrou nova queda na cotação do dólar, que encerrou esta terça-feira cotado a R$ 5,152, representando uma desvalorização de 0,25% frente ao real, graças aos dados positivos da inflação e maior estabilidade no cenário político nacional.

A divisa norte-americana até chegou a registrar valorização em relação ao real na manhã de hoje, mas com o decorrer do dia houve um aumento na volatilidade do mercado, o que acabou derrubando a cotação do dólar e o levou para o lado negativo.

Os especialistas de mercado, entretanto, seguem cautelosos e preferem aguardar as decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, amanhã, com relação à Selic, assim como do Fed, no que diz respeito às taxas de juros nos Estados Unidos.

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