O prefeito José Sarto destacou nesta segunda-feira (7), em suas redes sociais, que a capital cearense segue reduzindo o número de casos fatais no trânsito, se consolidando como referência na política de segurança viária. Nos últimos dez anos, o índice de mortes de janeiro a outubro teve uma redução de 61% nas vias da Capital. Foram registrados 312 óbitos em 2012. Já em relação ao mesmo período de 2022, 123 pessoas perderam a vida.

Sinalização das vias, redução da velocidade e outras medidas foram adotadas   Foto: Divulgação

E isso é fruto de um amplo trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Fortaleza. “Os nossos esforços para um trânsito cada vez mais seguro continuam gerando importantes resultados! O número de mortes por acidentes nas vias de Fortaleza, no período de janeiro a outubro, caiu 61% em dez anos”, afirmou.

Lembrou, ainda, que se for comparado ao mesmo período do ano passado, quando 155 pessoas perderam a vida, a redução foi de 20%. “Os dados confirmam o sucesso de uma política pública que trata a segurança viária como prioridade. Afinal, cada vida importa! Infraestruturas adequadas, ações educativas e fiscalização contribuem com esses resultados. Parabéns às equipes da AMC pelo excelente trabalho”, destacou José Sarto.

Levantamento

De acordo com um estudo realizado pela AMC, os motociclistas lideram o ranking com 51% dos óbitos, seguidos por pedestres (36%), ciclistas (7%) e ocupantes de automóveis (6%). “A responsabilidade no trânsito é compartilhada entre poder público e sociedade. Enquanto concentramos nossos esforços em garantir infraestruturas adequadas, ações de educação e fiscalização para coibir condutas irregulares, os usuários devem cumprir seu dever de respeitar a sinalização e as regras de circulação”, disse Antônio Ferreira, superintendente do órgão.

Dentre as principais medidas adotadas em Fortaleza com o objetivo de preservar vidas no trânsito estão: readequação da velocidade em ruas e avenidas com alta taxa de acidentes; ampliação da sinalização; intervenções voltadas ao pedestre como travessias elevadas, extensão de calçadas, esquina segura, praças vivas e áreas de trânsito calmo; faixas de retenção para motocicletas; além da ampliação da rede cicloviária e das faixas exclusivas de ônibus.