Bolsonaristas atearam fogo em ônibus e depredaram espaços públicos e privados, em Brasília. Foto divulgação

Durante a cerimonia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), presidente e vice-presidente eleitos, respectivamente, manifestantes apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília, na noite desta segunda-feira (12/12).

Um grupo trajando camiseta da Seleção Brasileira, danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação, ônibus com motorista dentro foi incendiado, que por sorte, conseguiu sair antes do veículo ser tomado pelo fogo. Pelo menos uns cinco ônibus se tornaram alvo das chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do DF confirmou que sete veículos queimaram (quatro ônibus, totalmente, e um, parcialmente).

Vídeos divulgados em veículos de comunicação e nas redes sociais, mostraram o vandalismo praticado pelos manifestantes, em que, muitos estavam armados com pedaços de paus correndo em direção à sede da Polícia Federal e atirando pedras em viaturas e policiais, além de depredarem equipamentos públicos e privados. No auge do descontrole, um dos desordeiros gritava; “eu posso morrer aqui hoje, não tem problema, não”.

Com o clima tomado pelo caos e o medo, foi necessário a corporação solicitar reforço, a fim de impedir a destruição do prédio. A Polícia Militar do DF (PMDF) usou spray de pimenta e bombas de gás para espantar o grupo. Com o conflito, os arredores da PF aparentavam clima de batalha, com pedaços de paus e pedras espalhados por todos os lados. Os atos de violência assustaram não só os que estavam no local, mas também aos que passaram por perto, além de moradores e comerciantes da região.