A bolsa de valores brasileira encerrou o movimento desta quarta-feira (28) com alta de 1,53%, depois de um dia com muitas oscilações. O principal índice da Brasil, Bolsa, Balcão (B3), fechou o pregão aos 110.237 pontos e acabou recuperando um pouco as perdas registradas este mês. O giro financeiro ficou na casa dos R$ 18,6 bilhões, o que é considerado normal para esta época do ano.

Ações da BRF registraram alta de 7,92% no pregão desta quarta-feira            Foto: Divulgação

As ações dos principais grupos varejistas brasileiros ajudaram a alavancar o Ibovespa durante o movimento financeiro de hoje, com os papéis da BRF registrando valorização de 7,92%, seguidos dos da Natura (7,21%), IRB (6,81%), Magazine Luiza (6,74%) e Americanas (6,11%).

Esse movimento de alta nas ações das empresas ligadas ao varejo ocorreu devido à queda significativa dos juros futuros. No mercado financeiro os contratos com vencimento em janeiro de 2025 caíram 20 pontos-base, para 12,72%. Já os que vencem em janeiro de 2026 e 2027 registraram quedas ainda maiores – de 25 e 22 pontos-base, para 12,67% e 12,73% -, respectivamente.

Ao contrário do desempenho da B3, as bolsas de Nova York tiveram uma sessão completa de baixas e com investidores realizando a contabilidade dos prejuízos acumulados no ano. O índice Dow Jones registrou queda de -1,10%, aos 32.875 pontos, enquanto o Nasdaq encerrou a sessão recuando -1,35%, aos 10.213 pontos. E o S&P 500 encerrou o pregão com retração, de -1,21%, aos 3.783 pontos.

Câmbio

Voltando ao Brasil, o dólar seguiu o caminho inverso da B3, ao registrar desvalorização de 0,63% frente ao real, fechando a R$ 5,25 para venda. Este resultado negativo teria sido provocado pelas notícias ruins provenientes do exterior e pela alta do índice de empregos formais registrado no País, com a abertura de 135.495 vagas de trabalho celetistas, segundo o Caged.