CULTURA

Teatro Celina Queiroz reapresenta o espetáculo “A Flauta Mágica”

Por carol - Em 13/01/2023 às 4:34 PM

A Flauta Mágica Foto Ares Soares Destaque Maior

Música, dança e encantamento descrevem o enredo de “A Flauta Mágica”, espetáculo do Grupo Mirante de Teatro Unifor que volta a ser apresentado no Teatro Celina Queiroz a partir do dia 14 de janeiro, aos sábados e domingos. A peça apresenta ao público personagens como o príncipe Tamino, a Rainha da Noite e a princesa Pamina em um enredo repleto de aventuras e desafios. Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla ou na Loja do Campus, no Centro de Convivência da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, por R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

A obra “A Flauta Mágica”, com libreto de Emanuel Schikaneder e músicas de Wolfgang Amadeus Mozart, foi concluída em 1791, justo na passagem da Idade Moderna para a Idade Contemporânea, na eclosão da Revolução Francesa. Assim, os ideais revolucionários de liberdade – individual, religiosa e política –, igualdade e fraternidade atravessam essa história de ousadia, de determinação e de afeto.

Nesta montagem, dedicada sobretudo a crianças e adolescentes, a peça ganha o tom do enigma, do mistério, tão ao gosto dessas faixas etárias. Projeções, imagens simbólicas, desenhos geométricos, tons de cinza, seres míticos e personagens de reinos distantes são apresentados pela adaptação dramatúrgica de Fernando Leão, pelos figurinos de Yuri Yamamoto, as aulas de flauta de Cleylton Gomes e a direção-geral de Hertenha Glauce.

“Um encontro fecundo de profissionais ligados aos núcleos de arte da Unifor para recriar ‘A Flauta Mágica’, aquela que foi a mais popular e a última das óperas que Mozart que, além de compositor, atuou como o regente da orquestra, meses antes de seu falecimento”, acrescenta Hertenha.

“A Flauta Mágica” é uma história de travessia. O príncipe Tamino faz uma viagem – com as bênçãos de seu pai, rei de Houres – a um templo distante, em busca de conhecimento e coragem. Acontece que, no início da jornada, o príncipe é abordado por Astrafiamante, a Rainha da Noite, que o instiga a salvar sua filha, princesa Pamina. De acordo com a Rainha, Pamina foi sequestrada por Sarastro, sacerdote do Templo da Sabedoria, para onde Tamino se destinava. E agora? Embora o curso da viagem fosse o mesmo, qual seria o propósito do jovem príncipe?

Tocado pelo sofrimento da Rainha e pela beleza da princesa – a ele apresentada numa pintura magistral –, Tamino decide libertar a moça da prisão imposta pelo falso sábio. Para a expedição, Astrafiamante concede ao príncipe a companhia de Papagueno, um passarinheiro tagarela, e lhe dá dois presentes que podem ser úteis diante de situações perigosas: uns sinos encantados e uma flauta mágica com poderes extraordinários.

O percurso até o templo e a estada naquele lugar são cheios de desafios: caçar seu próprio alimento, enfrentar tempestades torrenciais, sentir o calor de um incêndio na floresta, vacilar em relação a seguir ou regressar, serem presos e levados a um calabouço, enfrentar um homem mau, cumprir provas arriscadas.

 

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