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A Família Real anunciou, no sábado (21), as datas das cerimônias de coroação do Rei Charles III, por meio de uma publicação no Instagram. A programação oficial acontecerá entre os dias 6 e 8 de maio de 2023.

Parte do evento será transmitido ao vivo no Castelo de Windsor. Milhares de ingressos serão disponibilizados por votação pública para quem quiser acompanhar a celebração pessoalmente.

“As comunidades em todo o Reino Unido serão incentivadas a se reunir para celebrar a coroação com eventos que incluem grandes almoços, dias de voluntariado e um concerto no Castelo de Windsor, que será aberto à votação pública”, dizia a nota.

Os três dias de festejos, cerimônias e eventos comunitários serão uma oportunidade “para as pessoas se unirem na celebração de uma ocasião histórica”, acrescentou o palácio. Até lá, a monarquia tentará reduzir o impacto negativo das afirmações incendiárias sobre a família real contidas no livro de memórias do príncipe Harry, filho mais novo do rei, lançado neste mês.

Ainda não se sabe se Harry e a mulher, Meghan Markle, que vivem nos Estados Unidos, irão participar da coroação, que costuma acontecer meses após o monarca assumir suas funções, devido ao luto nacional e ao ajuste de detalhes do evento.

A provável ausência do príncipe Harry na coroação do pai, deverá ser compensada pela presença maciça de todos os chefes de estado com sangue azul da Europa. Rainhas, reis e príncipes de todos os lugares do velho continente já fizeram seu RSVP na cerimônia mais esperada desse ano.

Os primeiros a confirmar que estarão lá foram a princesa Charlene e o príncipe Albert de Mônaco. A rainha Margrethe II da Dinamarca – que, depois da morte de Elizabeth II, mãe de Charles, se tornou a monarca mais velha das terras europeias – também estará nas primeiras fileiras do mais famoso e antigo templo da capital da Inglaterra quando o sucessor da detentora anterior de tal título vestir a Coroa de Santo Eduardo.

Na ocasião, vale lembrar, a mulher de Charles, a rainha consorte Camilla, também será coroada em um rito quase idêntico ao do marido, algo que não se vê desde 1937. Naquele ano, a rainha consorte da vez foi a rainha-mãe Elizabeth, que por sinal não era fã da madrasta de Harry e do príncipe William. Além dos “royals”, a coroação de Charles também será testemunhada in loco por líderes políticos eleitos, que por questões de segurança confirmam suas presenças com pouca antecedência.

 

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