O advogado Hugo de Brito lançou o livro “Direito e Inteligência Artificial: o que os algoritmos têm a ensinar sobre interpretação, valores e justiça”.

Na publicação, examinam-se as repercussões, para o Direito, da presença cada vez mais marcante da inteligência artificial em nosso cotidiano.

Desde aspectos já presentes, na atualidade, como o uso de algoritmos pela Administração Pública para fiscalizar cidadãos, com o risco de tais sistemas serem preconceituosos ou enviesados, passando por aspectos que se colocarão no médio prazo, a exemplo da responsabilidade de carros autônomos, ou da tributação das máquinas; até chegar a temas que serão polêmicos em um futuro mais distante, como o reconhecimento de direitos, ou mesmo de dignidade, às máquinas, se um dia tiverem consciência, e inteligência equivalente – ou superior – à humana.

Segundo o autor, não se trata de um livro especificamente sobre questões técnicas de informática, mas sobre questões humanas, ligadas a características nossas que compreendemos melhor quando tentamos projetar máquinas que as repliquem.