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Resposta de Cid Gomes a bolsonaristas sobre MP dos Ministérios viraliza na web

Por Redação IN Poder - Em 02/06/2023 às 2:56 PM

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Foto: Geraldo Magela / Agência Senado

O senador Cid Gomes (PDT) retrucou as alegações de outros senadores sobre a quantidade de ministérios do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante a votação da Medida Provisória 1.154/23. O cearense indagou os demais parlamentares “qual manual” e “qual universidade do mundo” estipula o montante correto para a composição de ministérios.

“Vamos pra prática. É muito cômodo você chegar na tribuna e dizer: é muito Ministério, aos que apontam que são ministérios demais. Eu questiono, seu presidente, qual é o assunto? Cultura não merece ter um status de Ministério? Que gera milhares de empregos? Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar? Será que o Esporte que não deve ser Ministério?”, iniciou.

O pedetista elencou alguns dos novos ministérios que o governo Lula criou e indagou a importância deles para o atual contexto brasileiro. “Eu acho que esse país não conseguiu alcançar um nível de educação, de redução dos indicadores de segurança, de ocupação de jovens, porque o esporte não está suficientemente enraizado. É (Ministério) Gestão e Inovação Em Serviços? Não é fundamental que a gente reveja que a gente deu uma mão, um novo olhar a gestão pública? Ou seria Igualdade Racial?”, continuou.

“Indústria e Comércio que não deve existir? Ou serão as Mulheres (Ministério), 52% da população brasileira, que não deve ter um ministério? Se fosse uma coisa normal, se a gente vivesse em uma sociedade que não houvesse distinção, mas a gente sabe também que o salário das mulheres é menor do que o salário dos homens. A gente sabe a violência cultural que se pratica contra as mulheres. Portanto, é fundamental. Esse Ministério não deve custar uma secretaria do ministério do (Paulo) Guedes”, retrucou.

Cid também mencionou que suas indagações se fazem necessárias também, porque quando o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) iniciou, os senadores não fizeram objeções com relação a nova estrutura apresentada. “Nós todos que estamos aqui na metade pro fim do mandato, votamos sem criar um problema para a estrutura proposta pelo presidente eleito. Votamos, acatamos e nem discutimos. Daí você vê quem deseja pacificar, né?”, finalizou.

 

 

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