OBRA DE ARTE NA AVENIDA
Obras do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz iniciam no próximo dia 10
Por Marcelo - Última Atualização 11 de julho de 2023
Serão iniciadas no dia 10 deste mês as obras do Complexo Cultural Yolanda e Edson Queiroz, um megaprojeto de 108.984 m² de área construída, distribuídos em um amplo terreno de 25.000 m², ao lado da Universidade de Fortaleza (Unifor). Naquele local funcionou, por várias décadas, o antigo Centro de Convenções de Fortaleza. A previsão é de que a primeira etapa, daquela que já é considerada uma obra de arte a céu aberto, seja entregue no segundo semestre de 2025.
Os serviços serão iniciados com a limpeza do terreno, instalação dos canteiros de obra e administrativo, e a escavação do subsolo, segundo informa o engenheiro Euclides Castelo, chefe da Divisão de Projetos e Obras da Fundação Edson Queiroz. De julho a novembro, serão discutidos e aprovados os projetos complementares da obra, o que inclui os serviços de estrutura, instalações elétricas, hidrossanitárias e de climatização.
Em razão do início das obras, algumas vias de circulação de veículos e pedestres do Campus da Unifor serão provisoriamente interditadas ou alteradas. Confira as principais mudanças: bloqueio de rua próxima à passarela da Avenida Washington Soares e da rua entre o antigo Centro de Convenções de Fortaleza e o Centro de Eventos do Ceará; interdição dos estacionamentos localizados próximos ao Altar Votivo, Teatro Celina Queiroz e aos blocos H e T, além de 200 metros da rua interna entre o antigo Centro de Convenções de Fortaleza e o Pórtico Norte do Campus da Unifor (por trás do bloco R). O acesso dos alunos que circularem pela passarela da Washington Soares deverá ser feito pelo portão da Reitoria.
Euclides Castelo diz que, com esse projeto de isolamento de ruas e estacionamentos, a Fundação Edson Queiroz procurou afetar o mínimo possível a rotina de alunos, funcionários e visitantes do Campus da Unifor. “Se levarmos em conta a envergadura dessa obra, vamos constatar que alteramos muito pouco a rotina diária de quem circula em nosso campus. Além disso, para compensar as vagas que serão bloqueadas, a direção da Unifor resolveu liberar para os alunos o estacionamento da usina solar, que tem 100% das 700 vagas sombreadas”, complementa.
Modernidade e cultura
O projeto da Fundação Edson Queiroz, que leva a assinatura do escritório do arquiteto cearense Luiz Deusdará, terá como principal atração um museu de 9.631 m², abrigando um memorial, áreas de exposição permanente e temporária, acervo de obras raras, reserva técnica, espaço de formação técnica, dez auditórios de 150 lugares cada, área de convivência e 250 vagas de estacionamento no subsolo. Já em um prédio com pouco mais de 10.400m² construídos haverá um amplo teatro com 1.580 lugares, salas destinadas à orquestra, banda, coral e dança, além de restaurante, dois auditórios com capacidade para 150 lugares, área de convivência e também 250 vagas no subsolo.
O terceiro e último prédio do projeto será uma torre de 19 pavimentos, totalizando 31.500 m² de área construída, que contará inclusive com um heliponto. No edifício, serão criados ambientes para ensino presencial, híbrido e virtual, o Museu da Imprensa, espaços para locação, dez auditórios de 150 lugares, área de convivência e 300 vagas no subsolo.
Como atração especial, as fachadas dos dois prédios de frente para a Avenida Washington Soares serão as primeiras do Brasil a contar com projeções mapeadas. “Ou seja, se estiver ocorrendo uma ópera no teatro, as imagens serão projetadas na fachada do prédio, inclusive com som. E no museu, se houver uma exposição de artes, as imagens também serão projetadas em sua fachada. Ou seja, a arte não ficará restrita a ambientes fechados. Ela será compartilhada com a população que passar diante do complexo, algo inédito em nosso País”, ressalta Luiz Deusdará. (Com Ascom Fundação Edson Queiroz)