Foto: Divulgação / Agência Câmara

A defesa do deputado federal André Fernandes (PL) solicitou que o nome do parlamentar seja retirado do inquérito que apura os atos antidemocráticos ocorrido no dia 8 de janeiro, em Brasília. De acordo com o advogado Pedro Teixeira Cavalcante Neto, não ficou comprovada a participação do cearense nas práticas criminosas na Praça dos Três Poderes.

“O deputado não é vidente, muito menos foi o organizador, financiador ou articulador do que se acreditava ser um evento pacífico para saber antecipadamente que ele se transformaria em um quebra-quebra generalizado e em vandalização de patrimônio público, tendo o mesmo se engajado com a legítima e democrática pretensão de protestar contra o novo governo então recentemente assumido”, aponta a nota enviada à CNN Brasil.

O advogado também aponta que não houve por parte de André elos jurídicos, financeiros, intelectuais ou físicos com os atos na capital federal. Além disso, conforme a defesa, as publicações feitas pelo parlamentar dias antes do ocorrido prospectavam que as manifestações ocorreriam de forma pacífica.

Relembre o caso

Apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), André Fernandes publicou mensagem em suas redes sociais afirmando que estaria presente no primeiro ato contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evento previsto para o dia 8 de janeiro.

Depois que a manifestação se transformou em barbárie, André fez outra publicação, desta vez com uma foto do armário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Na ocasião, ele escreveu “Quem rir, vai preso” na imagem em que um vândalo segurava a porta.