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O deputado estadual Evandro Leitão (PDT) justificou sua movimentação de saída do PDT ao Tribunal Região Eleitoral do Ceará (TRE-CE). Em ação enviada à Corte, “justificação de desfiliação”, o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) alega que sofreu “grave discriminação política e perseguição pessoal” dentro da sigla brizolista por parte da direção da legenda.

Entre os principais acontecimentos que o parlamentar aponta ter vivenciado no PDT está a falta de repasses do Fundo Eleitoral para que ele pudesse investir em sua candidatura em 2022. Evandro, por sua vez, representava em 2022 um dos grandes quadros existentes no PDT Ceará, com grande potencial para receber expressiva votação, fato que se concretizou após o mandatário ser o segundo deputado estadual mais votado do Ceará.

“De todos os 38 candidatos a deputado estadual do PDT, o único que realizou campanha eleitoral e foi preterido por seu partido, ou seja, não recebeu nenhum recurso financeiro do PDT-CE, oriundo do FEFC, foi o requerente, Evandro Leitão. Trata-se de atitude injustificada, que denota a perseguição pessoal por parte dos dirigentes que estavam na cúpula do PDT, à época das eleições de 2022”, defende Evandro em ação enviada ao TRE-CE.

E apesar de o presidente nacional do partido, o deputado federal André Figueiredo, ter dito que a carta de anuência concedida a Evandro pelo diretório estadual do PDT como “nula”, o deputado utilizou o documento lhe conferido como justificativa perante ao Tribunal para que ele possa deixar a sigla sem perder o mandato.

Isto porque conforme resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o mandato pertence ao partido e não ao candidato, mesmo entendimento de Figueiredo sobre o caso.