Foto: Divulgação

Após ser cassado nesta quinta-feira, 21, pela Câmara Municipal de Pacajus por ter cometido nepotismo, o prefeito Bruno Figueiredo (PDT) afirmou que não fez nada de errado em sua gestão e descreveu o processo político como “malvado”. O pedetista teve seu mantado descontinuado após os vereadores da cidade votarem, por 10 votos a zero, pelo seu impedimento.

“Estou saindo de cabeça erguida, não fiz nada de errado, fiz tudo dentro da legalidade, tenho como provar isso e vou recorrer na Justiça até as últimas instâncias, mas sabendo também que o processo político é cruel — não comigo, mas com a população que vai sofrer. Quem me colocou no Governo foi a população, 21.426 pessoas votaram em mim, agradeço demais essa oportunidade dada por essas pessoas, dada por Deus. E, de repente, a vontade dessas pessoas deixa de prevalecer por conta de um processo político malvado, que nós somos vítimas hoje”, afirmou em vídeo publicado em suas redes sociais.

A denúncia contra Bruno apontou que ele nomeou uma sobrinha e sua nora no município. Já Faginho da Zona Rural (União Brasil), vice-prefeito, é acusado de ter duas irmãs e um irmão contratados pela gestão. Como resposta, o prefeito disse que sua nora já fazia parte da Prefeitura antes mesmo de se relacionar com o filho dele, sua sobrinha – por sua vez – é médica, quadro que a cidade estava necessitando.

“Teve gestores muito piores do que eu, fazendo coisas muito piores do que eu, e não foram cassados pela Câmara. Hoje, eu estou sendo cassado por uma denúncia que não diz nada que eu tirei alguma coisa da Prefeitura, eu não dei nenhum prejuízo à Prefeitura. A cassação é porque eu contratei a minha nora, não contratei minha esposa, minha mãe, meus irmãos, primos, nada. Contratei uma nora, que já trabalhava na Prefeitura antes de se relacionar com o meu filho, e contratei uma sobrinha, que é médica — que é o que mais a gente procura é médico”, declarou.