Eduardo Bismarck lamenta troca de comando no PDT Ceará: “As consequências virão”
Por Redação IN Poder - Em 02/10/2023 às 1:53 PM
Após o presidente nacional interino do PDT e deputado federal André Figueiredo (PDT) retomar o comando da sigla no Ceará, retirando o senador Cid Gomes (PDT) da presidência estadual, o deputado federal Eduardo Bismarck (PDT) acredita que o partido vai voltar ao processo de “desidratação” constatado desde a eleição de 2022.
O parlamentar voltou a lembrar que o grupo liderado por André e pelo ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, é minoritário. Portanto, por acreditar que democracia se faz com maioria, a vontade daqueles que fazem parte do grupo maioritário deveria ser preponderante. Um dos pontos de divergência entre as correntes é a adesão ou não ao governo Elmano de Freitas (PT).
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Nesta segunda-feira, 2, André retornou da licença que havia pedido para que Cid assumisse o PDT no Ceará e voltou à presidência do partido. Sobre essa questão, Eduardo alega que não houve nenhuma comunicação prévia disso, fato que poderia ter sido esclarecido na reunião da executiva que estava marcada para hoje, por volta das 12h.
“Esse grupo minoritário compareceu à sede do partido, sem convidar ninguém, como fizeram na reunião da executiva nacional na segunda-feira lá em Brasília, sem convocar os deputados da bancada, sem que fosse mandado o link de participação aos deputados, nem ao próprio senador Cid – que tem assento cativo na executiva nacional -, ao mesmo modus operandi foi feito aqui no Ceará hoje”, declarou.
Bismarck acredita que a movimentação recente na direção do PDT “é muito ruim para o partido” e disse que as escolhas de seus correligionários vão acarretar em “consequências” para a legenda. “Acho que é muito ruim para o partido. O partido vai voltar a sofrer o processo de desidratação que estava sofrendo antes. E se é isso que os líderes maiores do partido, líderes que estão no estatuto, não de voto, acham que isso é o que é melhor para o partido que seja feita a vontade deles. Mas as consequências virão”.
“Não conheço fazer política assim. Conheço fazer política dialogando, construindo entendimentos e achando saídas”, finalizou.