A sucessão do cargo mais alto do organograma corporativo deve ocorrer de forma positiva com o intuito de não prejudicar o andamento do negócio FOTO: Freepik

Para gerenciar uma empresa com sucesso, é necessário ter um bom planejamento do negócio, transparência na gestão e uma equipe que vista a camisa e se identifique com seus valores e sua cultura. No processo de uma sucessão empresarial, os métodos não mudam muito.

Nesse procedimento, um plano de sucessão organizado e transparente, envolvendo a direção e os colaboradores é indispensável, pois se trata de um processo sensível referente à transferência poder de capital de uma empresa para uma nova pessoa ou grupo de pessoas jurídica.

A sucessão do cargo mais alto do organograma corporativo deve ocorrer de forma positiva com o intuito de não prejudicar o andamento do negócio. Por isso, o sucessor ou a equipe sucessora deve conhecer a fundo sua cultura organizacional e filosofia, seus objetivos e valores. Para que todas essas ações sejam colocadas em prática pela nova gestão, criar organograma online pode ser uma opção.

Esses conhecimentos garantem que a passagem de bastão ocorra da melhor maneira possível e não prejudique o mercado no qual a organização atua, além de ser uma oportunidade para a empresa inovar.

Novas ideias

A prática da sucessão empresarial pode trazer inovação para o negócio, pois uma ou mais novas pessoas, com diferentes ideias, estarão no comando. Além disso, é uma forma de uma empresa se manter competitiva no mercado e com mais solidez.

Especialistas e consultores de negócios e CEOs de grandes corporações garantem que os benefícios desse tipo de mudança compensam o processo complexo e, muitas vezes, moroso que envolve uma troca de liderança.

Esses profissionais citam que uma organização com uma nova gestão tem a oportunidade de aumentar seus lucros, elaborando novas estratégias de governança; ter um olhar atento para novos talentos e stakeholders internos e externos, além de buscar trabalhar uma imagem mais consistente.

Preparação para os desafios

Uma pesquisa recente realizada pela Talenses Executive, consultoria especializada em cargos de liderança e conselhos, revela que apenas 33% das empresas no Brasil possuem um programa formal de preparação de sucessores para a alta cúpula.

Profissionais alertam que este é um dado preocupante, pois mostra que há falta de preparação e elaboração de um plano de sucessão nas organizações brasileiras, fato que coloca em risco a continuidade de um negócio.

Durante o processo sucessório, alguns desafios podem surgir, por isso, esse planejamento torna-se tão importante. A seleção do novo líder pode ser um desses desafios, pois é preciso que ele saiba sobre a operação da empresa, seja firme e consistente nas tomadas de decisões, além de se identificar com os valores, objetivos e cultura da organização.

O clima organizacional também pode ser afetado com essa mudança. Dessa forma, os gestores devem ser transparentes com seus colaboradores e informar sobre o processo transitório e as diretrizes que a empresa está vivenciando. Essa transparência evita possíveis preocupações entre os funcionários e até mesmo a circulação de informações desconexas.

Tipos de sucessão

No mundo corporativo existem três tipos de sucessão empresarial: familiar, trabalhista e aquisição de fundo de comércio. Para todos os casos, especialistas indicam a elaboração do plano de sucessão.

Na sucessão familiar, é realizada a passagem da empresa para os sucessores naturais ou outro parente. A modalidade trabalhista consiste na passagem de poder para uma pessoa que será o responsável pelas obrigações trabalhistas do seu antecessor.

Por último, a aquisição de fundo de comércio é feita quando uma pessoa jurídica compra um ponto comercial, bem como suas atividades, seus bens e dívidas do empresário antecessor.