RELAÇÕES COMERCIAIS

Alckmin defende ampliar acordo Mercosul – Índia e diversificar comércio bilateral

Por Redação - Em 06/10/2023 às 2:53 PM

Geraldo Alckmin CrÉdito Mdic

Apesar dos recordes que vêm sendo registrados nas exportações e no saldo comercial brasileiros, Alckmin afirmou que é preciso diversificar a pauta FOTO: MDIC

Celebrado em 2004 e em vigor desde 2009, o acordo entre o Mercosul e a Índia ainda é tímido diante do potencial de comércio entre as partes, avaliou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, para quem é necessário avançar nas relações comerciais.

“É o país mais populoso do mundo, mas temos apenas 2% de nossas exportações para a Índia. Uma coisa mínima. Apenas US$ 15 bilhões. Precisamos avançar em possibilidades de complementariedade econômica”, afirmou Alckmin, durante o 42º Encontro Nacional do Comércio Exterior (Enaex), nessa quinta-feira (5) no Rio de Janeiro.

Em relação ao comércio exterior do Brasil, Alckmin afirmou que um dos problemas é a falta de diversificação, apesar dos recordes que vêm sendo registrados nas exportações e no saldo comercial brasileiros.

Para superar os desafios, o governo federal tem realizado ações como a celebração de acordos comerciais. Ele também destacou os avanços nas negociações entre Mercosul e União Europeia. “Estamos trabalhando junto com o Itamaraty, incessantemente, e estamos otimistas com a possibilidade do Acordo Mercosul – União Europeia. Estamos falando de quase 800 milhões de pessoas num livre comércio e um quarto do PIB do mundo. Então, superando as dificuldades, e a gente conseguir, isso abre outras possibilidades”, disse.

Alckmin listou ainda alguns avanços para estimular a ampliação do comércio exterior brasileiro, como a política nacional de cultura exportadora, lançada no mês passado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, com foco na inclusão de pequenas e médias empresas no mercado internacional; as medidas para desburocratização de processos, como a evolução do Portal Único de Comércio Exterior e as licenças flex; e a estratégia nacional de comércio exterior, entre outras em curso.

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