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Em conversa com jornalistas nos corredores da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) nessa terça-feira, 16, o deputado estadual Osmar Baquit (PDT) defendeu que o presidente do Legislativo estadual, deputado Evandro Leitão (PDT), se filie ao PT para concorrer à Prefeitura de Fortaleza em 2024. Baquit considera que não há mais clima para que Evandro permaneça no PDT, especialmente por conta das eleições de 2022, quando o correligionário não recebeu verba partidária para alavancar sua candidatura.

“Com certeza ele vai se filiar a um outro partido. Eu, Osmar Baquit, defendo que seja o PT pelo fato de ter o Lula, o Camilo e o Elmano e isso, perante a população, contribui para mostrar que ele tem as condições de governabilidade para o futuro”, considerou Baquit.

O deputado acredita que Evandro pode vencer as prévias do PT e ser o candidato da sigla no pleito que se aproxima. Porém, em sua justificativa, ele citou apenas um pré-candidato do PT ao Paço Municipal, o deputado estadual e presidente da sigla em Fortaleza, Guilherme Sampaio (PT).

Atualmente, a legenda possui pelo menos três pré-candidatos. Além de Guilherme, também demonstraram interesse em concorrer ao Executivo a deputada estadual Larissa Gaspar (PT) e a deputada federal e ex-prefeita da Capital, Luizianne Lins (PT).

“Se tiverem prévias, e o Evandro for pré-candidato, você tem dúvida que o Guilherme (Sampaio) abrindo mão (de ser candidato) o Evandro não será o escolhido?”, indagou. Leitão já foi convidado publicamente para se filiar ao PT pelo governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), e pelo líder do partido na Alece, deputado De Assis Diniz (PT).

De saída

Evandro Leitão recebeu carta de anuência para sair do PDT há dois meses. O documento lhe foi conferido após votação do diretório estadual do partido, mas ainda trava batalha judicial contra o grupo liderado por André Figueiredo (PDT).

Acontece que com a carta de anuência, Evandro poderia deixar o quadro de filiados brizolista sem perder sua cadeira na Alece. Entretanto, André – presidente nacional e estadual da sigla – é contra a saída do deputado nesse formato, por considerar que a carta de anuência dada ao parlamentar não tem validade, uma vez que não houve aprovação do PDT Nacional.