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Nesta sexta-feira, 27, a Executiva Ampliada do PDT está reunida na Fundação Leonel Brizola, no Rio de Janeiro, para discutir alguns assuntos da sigla, entre elas a crise que o partido enfrenta em solo alencarino. Presentes na reunião, os irmãos Cid e Ciro Gomes estavam na mesma bancada, mas de lados opostos, literalmente.

Os FG estavam separados por André Figueiredo, Carlos Lupi e Manoel Dias. O posicionamento separado vai além de uma simples geolocalização. Unidos desde quando iniciaram na vida pública, Cid e Ciro estão brigados desde a eleição de 2022 e, conforme o senador, não se falam desde agosto do ano passado.

Cid disse em várias oportunidades que tentou reaproximação com Ciro, especialmente por meio de seus irmãos Lúcio Gomes e Lia Gomes, mas não houve sucesso na tentativa. Por sua vez, o ex-ministro – quando comentou sobre o assunto – afirmou que ‘o espinho da traição’ ainda causava dores em ‘suas costas’.

Isto porque Ciro foi o grande mentor para a candidatura do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), ao Governo do Ceará, ao passo que Cid – que apoiava à reeleição da ex-governadora Izolda Cela – ficou isento no pleito. Em 2022, o senador pediu voto para Camilo Santana (PT) ao Senado Federal e Ciro para presidente, além de Lia para deputada estadual.