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O senador Cid Gomes disse que não se considera mais integrante do PDT. Principal nome da sigla na atualidade a nível estadual, o parlamentar é o alvo do PDT Nacional – com desfiliação encaminhada – por conta do seu protagonismo na debandada de filiados que a sigla vai sofrer nos próximos meses. O FG é o grande líder do grupo de deputados e prefeitos que vão deixar o partido, especialmente por apontarem que a Executiva nacional brizolista, comandada por André Figueiredo (PDT), não traz segurança para a reeleição.

Na reunião que realizou na terça-feira, 14, com prefeitos e prefeitas pedetistas – além de deputados federais e estaduais -, Cid afirmou que a movimentação de desfiliação é coletiva e que ele não se considerava mais membro do partido. “É um movimento coletivo, eu não me considero mais do partido”, revelou em entrevista ao Diário do Nordeste.

No encontro, ocorrido no hotel Gran Marquise, em Fortaleza, 43 de 46 prefeitos do PDT indicaram que vão se desfiliar. O processo de desembarque dos gestores é mais fácil, levando em consideração que eles – por terem sido eleitos para um cargo majoritário – não precisam de carta de anuência para saírem. O mesmo ocorre com Cid.

Os deputados, por sua vez, receberam carta de anuência do diretório estadual e devem judicializar a questão de forma coletiva para deixarem o PDT sem perderem seus mandatos na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) e na Câmara dos Deputados. Uma nova reunião será realizada em dezembro para decidir a legenda ideal para abrigar o grupo cidista.