Presidente da Comissão

CPI da Enel deve ouvir a empresa no início de 2024, projeta Fernando Santana

Por Redação IN Poder - Em 03/01/2024 às 1:53 PM

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Foto: Divulgação

Alvo de investigação na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), a Enel Distribuidora de Energias deve ser ouvida no início deste ano de 2024 pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A ideia, segundo o deputado e presidente do colegiado, Fernando Santana (PT) é indagar os motivos pelos quais a empresa vem sendo alvo de críticas por conta do serviço de má qualidade no Estado.

O parlamentar afirma que, das principais denúncias a serem investigadas, estão oscilação de energia, demora no religamento, cortes de energia de forma irregular, contas duplicadas e outras, que “considera graves, mas que estão sendo averiguadas”.

“É um absurdo o que tem acontecido no Estado, e cabe a nós o endurecimento forte, em defesa do povo do Ceará. Nós vamos chegar ao fim dessa CPI com um relatório responsável, mas duro, com provas, e pedir punição a essa péssima empresa”, afirma.

Desde que foi iniciada, em agosto do ano passado, a CPI da Enel realizou sete oitivas com diversos convidados para colher dados e informações que dessem embasamento para o relatório final. Em dezembro último, os parlamentares aprovaram a prorrogação da comissão por mais 120 dias. As audiências, entretanto, só devem retornar no retorno do recesso parlamentar.

Foram ouvidos o presidente da Agência Reguladora do Estado do Ceará (Arce), Hélio Winston Leitão; a diretora do Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) da Alece, Valéria Soares Cavalcante Colares; o presidente do Conselho de Consumidores da Enel Distribuição Ceará (Conerge), vinculado à Aneel, Antônio Erildo Lemos Pontes; o presidente do Sindicato dos Eletricitários do Estado do Ceará (Sindeletro), Plínio Monteiro, e o presidente da Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e prefeito de Chorozinho, Francisco de Castro Menezes Júnior.

Além das reuniões deliberativas e das oitivas, a CPI esteve em Brasília, em reunião com o secretário Nacional do Consumidor e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), e na capital paulista, em sessão para oitiva da Enel São Paulo. O colegiado teve também 75 requerimentos protocolados e 64 ofícios expedidos.

 

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