Força em vendas
Na América Latina, Brasil abocanha quase 80% das vendas da Volkswagen
Por Jota Pompílio - Em 17/01/2024 às 12:57 PM
A Volkswagen em 2023 foi muito bem, obrigado! Digamos, excelente! Com forte crescimento na América do Sul e da América Central, as vendas da marca alemã passaram de 437 mil unidades. México fica de fora porque a marca o classifica como América do Norte.
O motivo
O Brasil, com 345 mil, alcançou 78,9% de mercado-share na operação da Volkswagen na região. O crescimento em relação ao ano anterior foi espetacular, graças ao fenômeno Polo, principalmente, a versão Track que foi disponibilizada um ano antes. Consequência: suas vendas chegaram a 269 mil.
Até no país vizinho que se encontra em crise, na Argentina, a Volkswagen encontrou uma brecha e se deu bem: passando de 47,7 mil para 56,7 mil. A participação de mercado da VW passou de 10,6% para 11,9%. No Brasil o salto foi maior, passando de 13,9% para 15,8%. O carro mais vendido foi o Polo, com 121,1 mil unidades e um crescimento de 601%. De fato, a Volkswagen encontrou seu novo “Gol”. Agora ela vai testar os limites desse carro, mas num cenário muito diferente do que havia em 1987, quando o VW Gol foi líder pela primeira vez.
O T-Cross foi o 2º VW mais vendido na América Latina sem o México, com 83,1 mil unidades. A dobradinha com o Nivus funcionou muito bem e o crossover cupê saltou de 47,1 mil para 60,8 mil. Cresceu 29%, portanto mais do que o T-Cross, que subiu 10%.
As picapes Saveiro e Amarok também tiveram números positivos. A Saveiro, mesmo com um tímido facelift, deu um salto de 74%, passando de 29,9 mil para 52 mil unidades. A venda da Amarok subiu de 31,7 mil para 41,4 mil. Cerca de 30%. Na verdade, considerando que ela só tem versões V6, foi ótimo.