ex-deputado estadual

Alexandre Figueiredo, conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará, morre aos 66 anos

Por Redação IN Poder - Em 17/06/2024 às 12:00 AM

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Foto: Divulgação / TCE

O conselheiro do Tribunal de Contas do Ceará (TCE), Alexandre Figueiredo, faleceu neste domingo, 16, aos 66 anos. Integrante da Corte de Contas desde 1995, Figueiredo era o membro mais antigo em atuação. Apesar de enfrentar problemas cardíacos, a causa da morte não foi divulgada. O TCE informou que os detalhes sobre o velório serão comunicados em breve.

O atual presidente do Tribunal, Rholden Queiroz, expressou suas condolências em uma nota oficial. “Em nome de todos os conselheiros, auditores, procuradores de contas, servidores, colaboradores e estagiários, o presidente do TCE Ceará, conselheiro Rholden Queiroz, se solidariza com os familiares e amigos do conselheiro decano desta Corte de Contas,” declarou Queiroz.

Além de sua atuação como conselheiro, Luís Alexandre Albuquerque Figueiredo era Diretor-Presidente da Escola de Capacitação Ministro Plácido Castelo, do Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE), e professor de Direito Administrativo na Universidade de Fortaleza.

Em 2023, ele foi o relator das contas do Governo do Estado de 2022, que abrangiam a gestão dos governadores Camilo Santana (PT) e Izolda Cela (PSB).

Trajetória

Natural de Sobral, Alexandre Figueiredo era formado em Direito e pós-graduado em Direito Constitucional. Antes de sua atuação no TCE, ele teve uma carreira na política partidária, sendo deputado estadual do Ceará de 1987 a 1991.

Durante seu mandato na Assembleia, Figueiredo presidiu as Comissões de Agricultura e Pecuária e de Constituição, Justiça e Redação, e foi relator do novo Código de Organização do Poder Judiciário. Ele também contribuiu para a implementação de reformas significativas no parlamento cearense, incluindo a instalação do primeiro painel eletrônico.

Em 1998, três anos após ingressar no TCE por indicação dos partidos políticos representados na Assembleia, Figueiredo assumiu a presidência da Corte. Na época, ele era o mais jovem presidente das cortes de contas brasileiras, segundo o TCE.

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