Nunca uma mulher presidiu a Casa. Foto: Agência Brasil 

As senadoras Eliziane Gama (PSD-MA) e Soraya Thronicke (Podemos-MS) se reuniram com a líder da bancada feminina no Senado, Leila Barros (PDT-DF), para discutir a próxima eleição interna para a presidência da Casa, que ocorrerá em 2025. Fontes próximas confirmaram que elas planejam lançar uma candidata mulher para o pleito.

O encontro teve como foco debater o protagonismo feminino na mesa do Senado. Ao final da reunião, as três parlamentares firmaram um acordo pessoal para quebrar o ciclo de mais de 200 anos sem uma mulher à frente do Parlamento.

Atualmente, Soraya Thronicke e Eliziane Gama são os principais nomes cogitados para a candidatura. A ideia ainda está em estágio inicial e precisa passar por protocolos partidários e discussões com grupos políticos para eventualmente definir uma das duas como candidata oficial.

Sem fornecer muitos detalhes, Eliziane Gama publicou em sua conta na rede social X (antigo Twitter) que um acordo foi “fechado para um grande projeto que mudará para sempre a história das mulheres no Senado”. Ela prometeu que em breve haverá mais novidades sobre o assunto.

Até o momento, o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), é o favorito para a disputa. Ele conta com o apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que assumiu o posto após vencer as eleições de 2021, nas quais Simone Tebet (MDB) também concorria. Naquela ocasião, o placar foi de 57 votos contra 21. No ano passado, Pacheco foi reeleito com 49 votos, contra 32 do senador Rogério Marinho (PL-RN).