Aliança refutada

“O PDT não está se coligando com o PL”, garante presidente do PDT após Ciro Gomes dividir palco com Carmelo Neto

Por Redação IN Poder - Em 22/07/2024 às 5:06 PM

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Foto: Divulgação / Senado

Em meio a discussões eleitorais acaloradas, o presidente do PDT Ceará, ex-senador Flávio Torres, negou qualquer aliança ideológica com o Partido Liberal (PL) e ressaltou que não há coligação entre os partidos. A questão ganhou destaque após o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e outros membros do partido dividirem palco com Carmelo Neto, presidente PL Ceará, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, em convenções realizadas nas cidades de Juazeiro do Norte e Crato, no último sábado, 20.

Torres enfatizou a prática de pragmatismo comum durante o período eleitoral, especialmente em eleições municipais. Ele observou que a realidade política nos municípios frequentemente leva a alianças que podem parecer contraditórias do ponto de vista ideológico. “Esse pragmatismo que todos os partidos acabam adotando é quase uma obrigação. Nos níveis municipais, as relações e contextos locais muitas vezes induzem a ligações que podem parecer esdrúxulas e esquisitas”, explicou.

O ex-senador tratou esse movimento como natural. Ao comentar sobre a situação no Crato, onde Ciro Gomes apoiou a candidatura de Dr. Aloísio (União Brasil), ao passo que o PDT local já havia indicado apoio ao nome indicado pelo PT, Torres diferenciou as ações individuais das posições partidárias.

“Veja que o André (Figueiredo) não participou da convenção de oposição no Crato. Isso marca uma escolha distinta. Não é uma coligação do partido, mas um apoio de liderança. Essas situações devem ser vistas com naturalidade e não representam um comprometimento ideológico. O PDT não está se coligando com o PL. As lideranças têm afinidades históricas, e essas conexões ocorrem”, afirmou.

Torres também destacou que em municípios menores do interior essas situações são ainda mais comuns. “É frequente ver alianças entre partidos como o PT e o PL em contextos municipais. Isso ocorre porque, nos municípios, o espaço político é mais restrito e existem rivalidades familiares e memórias de eleições passadas que têm mais peso do que a carga ideológica. São questões pontuais”, concluiu. As informações são do jornal O Povo.

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