DESEMPENHO
Movida reverte prejuízo de R$ 17,9 milhões e reporta lucro líquido de R$ 42,5 milhões no 2º trimestre
Por Redação - Em 07/08/2024 às 2:36 PM
A Movida anunciou um lucro líquido de R$ 42,5 milhões no segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 17,9 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi divulgado na noite de terça-feira (6), após o fechamento do mercado financeiro. Ajustado, o lucro chegou a R$ 80,1 milhões, em comparação com um resultado negativo de R$ 15,5 milhões no ano anterior.
O Ebitda consolidado da Movida atingiu R$ 1,149 bilhão entre abril e junho, um recorde para a empresa e um aumento de 29,2% em relação ao mesmo trimestre de 2023. A receita líquida, também recorde, alcançou R$ 3,4 bilhões, representando uma alta anual de 38,6%.
No segmento de locação de veículos (RAC), a receita líquida cresceu 30% em relação ao ano anterior, totalizando R$ 1,6 bilhão. No segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), a receita somou R$ 816 milhões, um aumento de 46,2% em comparação com o segundo trimestre de 2023.
A alavancagem da Movida encerrou o trimestre estável em 3,2 vezes a dívida líquida/Ebitda, um nível considerado saudável pela companhia. Caso o Ebitda do período fosse atualizado, a alavancagem seria de 2,8 vezes.
A Movida projeta atingir um yield médio mensal da frota operacional no segmento RAC de 4,2% ao mês em 2024. No segundo trimestre, o yield foi de 4%, comparado a 3,5% no mesmo período do ano anterior.
Depreciação
A média de depreciação no segmento RAC foi de R$ 6,4 mil por carro ao ano, com uma depreciação dos novos carros entre 8,0% e 9,0% ao ano. “Esse valor está em linha com o trimestre anterior, atingindo um patamar saudável”, afirmou a empresa no comunicado de resultados.
A Movida explicou que o resultado reflete o preço médio de aquisição da frota, que foi de R$ 75,7 mil por carro, comparado a R$ 81,4 mil por carro desmobilizado. Essa diferença resulta de um tíquete médio mais baixo e melhores condições comerciais com as montadoras.
No segmento GTF, a depreciação anualizada por carro operacional foi de R$ 8,9 mil, refletindo a renovação da frota com a venda de carros com cerca de três anos de uso. As taxas de depreciação recorrentes dos novos contratos, considerando as operações de GTF B2B, CS Frotas e Carro por Assinatura, estão na média entre 8,0% e 10,0% ao ano.