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Em evento realizado no João XXIII, Capitão Wagner, candidato do União Brasil à prefeitura de Fortaleza, destacou uma estratégia diferenciada para sua campanha. Enquanto seus concorrentes, Evandro Leitão (PT) e José Sarto (PDT), engajam-se em trocas de acusações, Wagner alega opta por um discurso focado em propostas e soluções concretas para os desafios da cidade.

Wagner enfatizou que, desde o início da pré-campanha, seu objetivo sempre foi o de estabelecer uma conexão direta com os fortalezenses, deixando de lado disputas que, segundo ele, não trazem benefício à população. “Estamos ouvindo a cidade e propondo soluções. Nossa campanha está nas ruas, e os resultados desse esforço já são visíveis em toda Fortaleza”, afirmou.

A segunda semana da campanha, segundo Wagner, trará uma intensificação nas ações de rua e na ampliação das propostas de seu plano de governo. “Vamos continuar ouvindo a população e aprimorando nossas propostas. Enquanto outros se envolvem em brigas, nós focamos em trabalhar pelo bem da cidade”, comentou.

Wagner também foi alvo de menções indiretas durante um evento do candidato André Fernandes (PL), que contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Fernandes destacou ser o único candidato com o apoio explícito de Bolsonaro, numa tentativa de desassociar Wagner do ex-presidente. Wagner, por sua vez, reforçou sua independência política e o compromisso de ser um candidato do povo.

Embora reconheça a importância de alianças políticas, Wagner sublinhou que seu foco está em manter uma relação direta com os eleitores. “Não quero ser o candidato de um padrinho político, embora respeite as lideranças. Quero ser o candidato do povo, e acredito que essa mensagem está sendo bem recebida”, disse.

Em sua terceira tentativa de conquistar a prefeitura de Fortaleza e após ter sido o candidato mais votado na Capital nas últimas eleições para governador, Wagner confia no reconhecimento do seu trabalho pelos fortalezenses. “Sou uma figura já conhecida pela população e acredito que a nossa estratégia de se apresentar pelo trabalho, e não por alianças, está correta”, concluiu em entrevista ao jornal O Povo.