ENERGIA RENOVÁVEL

BNDES financia com R$ 1,1 bilhão complexos fotovoltaicos no Ceará e em São Paulo

Por Redação - Em 30/08/2024 às 11:53 AM

Energia Solar Painel Fotovoltaico

Com essas aprovações, o BNDES alcança R$ 11,8 bilhões em financiamentos para usinas fotovoltaicas desde 2017.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamentos para dois novos projetos de geração de energia solar nos estados de São Paulo e Ceará, totalizando cerca de R$ 1,14 bilhão. Os projetos, desenvolvidos pelos grupos EDP e Powerchina, adicionarão aproximadamente 402 MW ao sistema elétrico nacional, com garantia de geração média de 116,5 MW, suficiente para abastecer cerca de 524 mil residências.

Com essas aprovações, o BNDES alcança R$ 11,8 bilhões em financiamentos para usinas fotovoltaicas desde 2017. No total, foram 23 projetos financiados, com quase 4,5 GW de potência instalada e capacidade para atender a mais de 5 milhões de residências. Entre janeiro de 2023 e agosto de 2024, foram aprovados R$ 4,1 bilhões para nove projetos, somando cerca de 1,5 GW de potência instalada e capacidade para abastecer 1,6 milhão de lares.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que os investimentos reforçam o papel da instituição como principal financiador de energia renovável globalmente, de acordo com um ranking da Bloomberg, e estão alinhados com a estratégia do governo para promover a transição energética no Brasil. Atualmente, o Brasil lidera o G20 em termos de matriz elétrica limpa, com 89% da matriz elétrica e 49% da matriz energética limpas.

Mauriti

No Ceará, o grupo Powerchina recebeu um financiamento de R$ 339 milhões para três centrais fotovoltaicas em Mauriti, com capacidade instalada total de 147,33 MW e garantia física de 42,97 MW médios. O projeto, que prevê a criação de 501 empregos diretos e 474 indiretos, também incluirá a construção de uma subestação coletora e uma linha de transmissão de aproximadamente 15 km. Após a conclusão, serão contratados 12 novos funcionários. O empreendimento está alinhado ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e contribui para a manutenção da cadeia de fornecedores nacionais de equipamentos fotovoltaicos, incluindo rastreadores solares.

Novo Oriente

Em Ilha Solteira, São Paulo, R$ 805 milhões foram alocados para o grupo EDP, que implantará o complexo fotovoltaico Novo Oriente. O projeto, com potência instalada de 254,6 MW, incluirá seis usinas de 40,6 MW e duas de 46 MW. A instalação terá garantia física de geração de 73,5 MW médios e terá a capacidade de abastecer cerca de 331 mil residências. O complexo será conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio de uma subestação coletora e uma linha de transmissão de 4,35 km. Durante a fase de construção, serão criados 2.320 empregos, com 70 empregos diretos adicionais após a conclusão.

 

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