MERCADO

Ibovespa recua 1,41% nesta sexta-feira

Por Redação - Em 06/09/2024 às 11:27 PM

O dólar avançou 0,3% na sexta-feira, sendo negociado a R$ 5,589, acompanhando o movimento global de valorização da moeda americana

Os principais indicadores do mercado doméstico fecharam a sexta-feira (6) em baixa, refletindo o impacto dos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que aumentaram as incertezas sobre o futuro dos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Em agosto, a criação de vagas nos EUA ficou abaixo do previsto, enquanto o crescimento salarial surpreendeu, revertendo a queda do mês anterior. O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,41%, a 134.572 pontos, em linha com as perdas observadas nas bolsas de Wall Street e da Europa. Na semana, o índice acumulou queda de 1,05%, após quatro semanas consecutivas de alta.

O dólar avançou 0,3% na sexta-feira, sendo negociado a R$ 5,589, acompanhando o movimento global de valorização da moeda americana, impulsionado pela busca dos investidores por ativos mais seguros. No entanto, na semana, o dólar registrou queda de 0,83% frente ao real.

Os dados do payroll nos EUA indicaram a criação de 142 mil vagas de emprego em agosto, abaixo da expectativa do mercado. Por outro lado, a renda média por hora subiu 0,4%, após queda de 0,1% em julho, acumulando alta anual de 3,8%.

Essas informações aumentaram as incertezas sobre o corte de juros pelo Fed, com o mercado dividido entre apostas de redução de 0,25 e 0,5 ponto percentual na reunião de 17 e 18 de setembro.

Nos mercados internacionais, o S&P 500 caiu cerca de 1,7%, a maior perda semanal em um ano, enquanto o Nasdaq recuou 2,5% e o Dow Jones teve queda de 1%. Na Europa, o índice Euro Stoxx 600 terminou a sexta-feira com perda superior a 1%.

No Brasil, o foco está na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que pode elevar a taxa de juros, em meio à revisão das expectativas de inflação. Além disso, a economia brasileira apresentou crescimento de 1,4% no segundo trimestre de 2024, levando a revisões do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano, com projeções de alta próxima a 3%.

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