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O prefeito de Fortaleza, José Sarto (PDT), destacou sua atuação na campanha de vacinação contra a covid-19 e criticou a desinformação propagada por adversários durante o debate promovido pelo Grupo Otimista nesta segunda-feira, 16. Sarto afirmou que, como médico, assumiu a liderança no combate à pandemia, fazendo de Fortaleza a capital com a maior cobertura vacinal do país. Segundo ele, essa ação foi essencial para a recuperação econômica da cidade. Além disso, o prefeito apontou que, enquanto liderava a campanha de imunização, alguns candidatos disseminavam fake news contra a vacina.

Sarto direcionou críticas diretas ao deputado André Fernandes (PL), mencionando sua ligação com Jair Bolsonaro (PL) e o histórico de propagação de desinformação durante a pandemia. O prefeito ressaltou que, enquanto enfrentava a crise sanitária, Fernandes estava “na praia” e se posicionava contra as vacinas. Sarto também fez referência a outras posturas polêmicas de Fernandes, como sua declaração de que o feminicídio não existia, apesar da legislação que define o crime desde 2015.

No tema da segurança pública, Sarto destacou a necessidade de enfrentamento ao domínio de facções criminosas em Fortaleza. Ele questionou o candidato Evandro Leitão (PT) sobre a efetividade das políticas de segurança estadual, citando o exemplo de um posto de saúde que precisou ser duplicado em uma região dominada por facções. Segundo o prefeito, a violência na capital piorou nos últimos anos, com recordes de assassinatos e chacinas coordenadas de dentro dos presídios.

Além da segurança, Sarto também abordou a mobilidade urbana, destacando os avanços em ciclovias e a redução dos acidentes fatais em vias públicas. Ele mencionou que a sua gestão foi responsável por políticas que promoveram uma queda de 68% nos acidentes fatais nos últimos dez anos. No campo da educação, o prefeito apresentou propostas para ampliar o número de creches e reforçou a importância da educação em tempo integral na capital.

Por fim, o prefeito defendeu sua política de taxação de resíduos sólidos urbanos, afirmando que a cobrança segue uma exigência legal. Ele destacou que 70% da população está isenta da taxa e que os serviços de coleta domiciliar foram bem avaliados pela população.