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O Governo do Ceará, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico (SDE), a Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) e a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), apresentou nesta terça-feira, 24, um estudo detalhado sobre o futuro do hidrogênio verde no estado. O relatório foi conduzido pelo IXL Center, com metodologia desenvolvida por especialistas do Instituto Massachusetts de Tecnologia (MIT) e da Universidade de Harvard. O evento, realizado no Palácio da Abolição, foi liderado pelo governador Elmano de Freitas (PT).

Durante a apresentação, o governador destacou a importância da colaboração entre os setores público e privado. “Estamos no caminho correto e a premissa desse caminho é estarmos juntos. Quero agradecer tudo o que foi feito em parceria até aqui. Foi isso que transformou o Ceará em referência neste assunto”, afirmou Elmano. O estudo teve um investimento total de R$ 6 milhões, sendo R$ 5 milhões da Adece e R$ 1 milhão da Fiec. Até 2031, o estado deve receber mais de US$ 30 bilhões em investimentos para alcançar uma capacidade de produção de 11GW em hidrogênio verde.

O secretário do Desenvolvimento Econômico, Salmito Filho, também ressaltou a relevância do estudo. “Hoje damos mais um passo importante. Este relatório com pesquisadores de renome internacional nos mostra como o Ceará pode se estruturar melhor para o futuro do hidrogênio verde”, afirmou. O estado já assinou 40 memorandos de entendimento com empresas nacionais e internacionais, dos quais seis já evoluíram para pré-contratos com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP).

O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, destacou que o estudo abrange todos os processos globais relacionados ao hidrogênio verde e como esses serão aplicados no Ceará. “Este documento apresenta um cenário mundial sobre o hidrogênio verde e nos ajuda a entender o que acontecerá no futuro no estado e no mundo”, comentou.

O evento contou com a presença de autoridades como a secretária de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro, o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, e o presidente do Centec, Acrísio Sena.